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Campina Grande define hospital referência para atender possíveis casos de coronavírus

A unidade de saúde está sendo preparada para receber seis leitos isolados de tratamento semi-intensivo com respiradores e balões de oxigênio.

A Secretaria de Saúde de Campina Grande definiu o Hospital Municipal Pedro I como o serviço de referência para o acolhimento dos casos suspeitos de coronavírus. Mesmo sem apresentar nenhum caso suspeito, o município já iniciou as ações para preparar equipes, estrutura e profissionais e atender aos requisitos de atendimento, encaminhamento, acompanhamento e tratamento dos pacientes.

A unidade de saúde está sendo preparada para receber seis leitos isolados de tratamento semi-intensivo com respiradores e balões de oxigênio. Os equipamentos chegaram a Campina Grande na última quinta-feira (27).
O primeiro caso suspeito de coronavírus da Paraíba foi descartado na última sexta-feira (28). Um exame confirmou que o paciente de 59 anos que estava internado no Hospital Clementino Fraga, em João Pessoa, tem um problema respiratório comum.

“Estamos iniciando o plano operacional, já traçamos as estratégias e vamos preparar nossos profissionais para agir preventivamente e, caso necessário, atuar com supostos pacientes que possam vir a aparecer na cidade, mas tudo se trata tão somente de precaução, uma vez que não há indícios de nenhum registro de caso suspeito no município”, disse o diretor de Vigilância em Saúde do município, Miguel Dantas.

As Unidades de Pronto Atendimento 24 horas (UPA) da cidade também estão sendo preparadas para fazer a triagem dos casos suspeitos. Os profissionais estão sendo capacitados para identificar possíveis pacientes e proceder com o manejo clínico inicial, antes de encaminhar ao serviço de referência.

Assim, o fluxo de atendimento se inicia na UPA, que encaminha os casos suspeitos ao Pedro I, através do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Logo, as pessoas que, por acaso, apresentarem sintomas associados ao coronavírus devem procurar a UPA, de acordo com o bairro onde moram. A Secretaria definiu as áreas de cobertura por bairros da cada unidade para dividir os atendimentos.

Apesar disso, os profissionais da Atenção Primária, ou seja, Unidades Básicas de Saúde, Centros de Saúde e Policlínicas, também precisam estar preparados para proceder conforme o protocolo de atendimento se houver casos suspeitos em sua unidade. Nesta próxima terça-feira (3), todos os trabalhadores em saúde vão passar por treinamento e capacitação no auditório de uma faculdade particular da cidade, no bairro da Palmeira.

Além dessas ações, a direção de Vigilância em Saúde já iniciou a comunicação dos protocolos de notificação de casos suspeitos em todas as unidades e hospitais, inclusive clínicas particulares.

Fonte: G1
Créditos: G1