Vigiar é preciso - Por Abelardo Jurema

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Vigiar é preciso - Por Abelardo Jurema

Uma das principais características de João Pessoa, que lhe confere um diferencial importante perante as demais capitais do país, é a legislação que limita a altura das construções na orla marítima, um capítulo introduzido na Constituição do Estado, em momento iluminado, pelo então governador João Agripino, com o objetivo de proteger a cidade contra as agressões ao seu patrimônio natural mais precioso: as nossas praias, de beleza incomparável, que contornam todo o nosso litoral, de João Pessoa a Cabedelo.

Foto: Sergio Botelho

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PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: O filme Menino de Engenho - Por Sérgio Botelho

O ano de 1965 marca um acontecimento singular na vida cultural pessoense, que foi a gravação de um filme de ficção, longa-metragem, dirigido por Walter Lima Júnior, que havia sido assistente de direção no lendário Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha. A Paraíba não era desconhecida da cinematografia nacional, principalmente por conta de Aruanda, de Linduarte Noronha, um documentário tido e havido como o pontapé inicial do cinema novo, no país.

Os subversivos - Por Rui Leitão

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Os subversivos - Por Rui Leitão

No período que em que o Brasil viveu uma ditadura militar todo indivíduo que contestasse o regime era considerado “subversivo”. Não havia limite jurídico, ético e moral para tratar esses que eram tidos como inimigos do governo. Praticava-se a “legalidade autoritária”, patrocinando uma repressão baseada na censura, na tortura e nas prisões arbitrárias. Muitos dos brasileiros classificados na época como “subversivos” desapareceram, sem que se tenha qualquer notícia de como isso aconteceu.

Foto: Sergio Botelho

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PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: A Cruzada do Frei Albino - Por Sérgio Botelho

O fato de nunca ter frequentado a Cruzada, em Jaguaribe, comandada por Frei Albino, não impediu que a iniciativa católica se tornasse um dos ícones do meu tempo de infância e de juventude em João Pessoa. Polivalente, o padre franciscano, de origem alemã, também comandou o alvi-celeste Estrela do Mar, campeão paraibano de futebol em 1959, com um time de coroinhas. (O Estrela, que ocupou muitas crianças e adolescentes com o esporte, livrando-as da ociosidade que termina conduzindo a um mundo de encruzilhadas perigosas).

Foto: Reprodução

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AS IGREJAS CACA-NÍQUEL - Por Rui Leitão

As igrejas caça-níquel que proliferam no país adotam comportamento que se pode chamar de “lesa-fé”. Não estou falando das igrejas sérias, como a Congregacional, as batistas, as presbiterianas, as metodistas, as luteranas, a Episcopal Anglicana do Brasil. Estou me referindo às denominações religiosas que exploram a humildade do povo necessitado, constrangendo membros a fazerem ofertas com promessas de prosperidade e garantindo soluções através de milagres, além de benesses materiais inseridos nas lógicas de consumo.