Vital Filho diz que não vetou indicação de ministro e nega especulações para ocupar TCU

A aliança entre PMDB, PSB e PT, para Vital, não foi baseada em troca de cargos

Senador Vital do Rêgo (PMDB/PB) faz alerta para que todos tenham direito à tarifa social

O senador Vital do Rêgo Filho (PMDB) disse na tarde de hoje que o PMDB não tentou barrar indicação do ex-ministro Aguinaldo Ribeiro(PP) para recondução na pasta das Cidades. Vitalzinho disse que indicação para ocupar TCU é honra, mas não foi confirmada.

Para o senador, as citações de seu nome para ocupar algumas pastas são reflexo do trabalho e algumas estão no âmbito da especulação: “Feliz pelo reconhecimento, sei que muitas dessas indicações são reflexo do trabalho no Senado e pelos paraibanos. Mas outras são especulações, muito embora eu saiba que a indicação do TCU foi administrada pela última vez por um paraibano com João Agripino, mas ainda não tenho indicação oficial, e se houver eu tenho a obrigação de dialogar com meu partido”, frisou.

Vital disse que pretende deixar a boataria de lado e permanecer coerente com o trabalho parlamentar. Ele negou vetos e disse que a indicação final para qualquer cargo federal é da presidente: “Vamos deixa a especulação, a expetativa de lado e vamos continuar a trabalhar pela Paraíba. A palavra final é da presidente Dilma e ninguém tem a condição de vetar nada. E ao contrário de diminuir os espaços de outros partidos o PMDB quer os seus espaços e não fica censurando ninguém”, defendeu.

A aliança entre PMDB, PSB e PT, para Vital, não foi baseada em troca de cargos e garantiu que qualquer indicação do governador reeleito Ricardo Coutinho (PSB) para o PMDB na administração estadual será por vontade do governador.

Vital reafirmou o desejo de Dilma da união da base aliada: “Eu vejo que essa aliança foi construída em cima de postulados políticos, em cima de um conjunto de ações que visão a melhoria do estado. Esse é o desejo de Dilma, construir uma boa relação com os senadores, deputados da nossa base e vamos construir esse diálogo”, destacou.

O senador se mostrou otimista, muito embora, reconheça possíveis dificuldades que país irá enfrentar. Ele acredita na resposta do Governo Federal: “Eu sei que o próximo ano será difícil, passaremos por um momento de transição econômica e política”, concluiu.

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