Moro versus Maia

TENSÃO EM BRASÍLIA: Julian Lemos defende que Congresso deve agilizar pacote anti-crime e Reforma da Previdência

Essa semana, o ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro entrou em rota de colisão com o presidente da Câmara dos deputados, que não garantiu agilidade na tramitação do projeto elaborado pelo ministro. 

Foto: deputado federal Julian Lemos / reprodução

Em meio a crise de agenda entre o Palácio do Planalto e a Câmara dos Deputados, o deputado Federal Julian Lemos (PSL), da base governista, defendeu nesta sexta-feira (22), que tanto a Reforma da Previdência quanto o projeto anti-crime elaborado pelo ministro Sergio Moro têm condições de tramitar ao mesmo tempo no Congresso.

Julian Lemos disse nesta sexta-feira (22) que os deputados devem levar em consideração que o projeto anti-crime é um anseio popular. “A Reforma da Previdência precisa de urgência, da mesma forma que o pacote anti-crime do Juiz Sérgio Moro precisa ter uma agilidade, porque de um lado temos um déficit de quase R$ 180 bilhões, e de outro temos um prejuízo de quase R$ 250 bilhões em crimes e corrupção. (…) Se o Congresso Nacional estiver antenado com os anseios popular, eu não vejo problema nenhum na tramitação de ambos os projetos”, resumiu Julian.

O choque de agendas

A tensão entre os poderes Legislativo e Executivo estão colocando na ‘berlinda’ os dois principais projetos do Governo Federal, o pacote anti-crime e a proposta de Reforma da Previdência. Essa semana, o ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro entrou em rota de colisão com o presidente da Câmara dos deputados, Rodrio Maia, que não garantiu agilidade na tramitação do projeto elaborado pelo ministro.

Para piorar o clima político, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Felipe Francischini (PSL-PR), adiou a indicação de um relator para a reforma da Previdência, retardando a discussão da proposta. Ele tinha prometido escolher o deputado responsável pela função, mas divulgou uma nota informando que a decisão ficou para a próxima semana pela necessidade de “esclarecimentos” sobre a proposta relativa aos militares, enviada pelo presidente Jair Bolsonaro nessa quarta-feira.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba