Justiça

Parentes de professor de jiu-jitsu morto fazem manifestação

Um grupo de cerca 50 pessoas fez um protesto na manhã deste sábado por causa da morte do professor de jiu-jitsu Rodrigo Tawil Fernandes, de 43 anos. Cafú, como era conhecido, filho do ex-jogador de futebol Moacir Fernandes, o Cafuringa, foi assassinado na quinta-feira enquanto chegava em casa, no Andaraí, com uma grande quantidade de dinheiro, que não foi levado. A Delegacia de Homicídios (DH-Capital) está apurando o caso.

Um grupo de cerca 50 pessoas fez um protesto na manhã deste sábado por causa da morte do professor de jiu-jitsu Rodrigo Tawil Fernandes, de 43 anos. Cafú, como era conhecido, filho do ex-jogador de futebol Moacir Fernandes, o Cafuringa, foi assassinado na quinta-feira enquanto chegava em casa, no Andaraí, com uma grande quantidade de dinheiro, que não foi levado. A Delegacia de Homicídios (DH-Capital) está apurando o caso.

A marcha, feita pelos familiares e amigos de Rodrigo, começou por volta das 11h na Praça Varnhargen e segue até a estação Uruguai, também na Tijuca. Segundo Bruno Silva, de 41 anos, os parentes da vítima ainda estão sem entender o que aconteceu.

“Ninguém sabe exatamente o que houve. Ele era muito conhecido na Tijuca, muita gente gostava dele. Existe uma especulação que afirma que ele foi assassinado porque o chefe do tráfico queria tomar uma casa que ele tinha alugada na comunidade”, contou.

De acordo com o delegado Giniton Lages, da DH, algumas pessoas já foram ouvidas para esclarecimento do caso. Imagens estão sendo analisadas, mas a investigação corre sob sigilo.

Linhas de investigação

Apesar de trabalhar com a hipótese de participação do tráfico na morte de Cafú, a DH não descarta nenhuma linha de investigação. Os investigadores querem saber se Rodrigo já havia se encontrado com o traficante e se ele vinha sendo ameaçado.

“Está evidente que foi execução. Em um assalto a pessoa não é assassinada com 14 tiros”, disse o diretor do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o delegado Antônio Ricardo Nunes.

Fonte: O Dia
Créditos: O Dia