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ORGIA, ABUSO SEXUAL, DESVIO DE DINHEIRO, e HOMOFOBIA: conheça os padres envolvidos em escândalos, paraibanos estão na lista

A noticia de que um padre é capaz de de desviar milhões dos cofres da igreja para viver uma vida de luxo, ou que é capaz de ameaçar e abusar sexualmente de alguém é de causar espanto.

A noticia de que um padre é capaz de de desviar milhões dos cofres da igreja para viver uma vida de luxo, ou que é capaz de ameaçar e abusar sexualmente de alguém é de causar espanto. Mesmo que não seja o primeiro caso, essa é uma noticia que pega o ouvinte de surpresa e causa choque, pela confiança e credibilidade que os religiosos costumam ter em suas paróquias.

Homens que vivem para servir a igreja, e que ajudam fieis a seguirem o caminho de Deus, mas muitas vezes surpreendem com suas vidas duplas. Casos como o do famoso Padre Robson de Oliveira, suspeito de desviar dinheiro da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe) divide a opinião, causa dúvida e deixa uma interrogação para os cristãos: “Ele seria capaz disso?”

Conheça os padres envolvidos em escândalos que abalaram a igreja, mas negam suas participações.

Padre Robson – Desvio de dinheiro 

O Padre Robson e outras 17 pessoas se tornaram réus em dezembro de 2020, após a justiça aceitar a denúncia feita pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO). Eles foram acusados dos crimes de organização criminosa, apropriação indébita, falsidade ideológica e lavagem do dinheiro ofertado por fiéis à Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe).

Os promotores de Justiça afirmam que o padre comandava a suposta organização criminosa e transferia grandes valores para empresas, com o objetivo de utilizar o dinheiro das entidades como seu, sem prestar contas nem se submeter às regras associativas.

Em maio deste ano  o Tribunal de Justiça de Goiás determinou o trancamento das persecuções penais e medidas cautelares instauradas contra Robson de Oliveira Pereira, conhecido como padre Robson. Mesmo com o trancamento o padre foi desligado da Afipe que retirou as informações do padre do site, para desvincular sua imagem da associação.

Bartolomeu da Silva Paz – Orgia e abuso sexual 

Bartolomeu da Silva Paz, ex-padre da Paróquia Monte Serrat, no Largo da Batata foi acusado de praticar orgias gays dentro da igreja. De acordo com testemunhas as festas eram regadas a sexo, música e bebida alcoólica. O religioso foi acusado por um jovem que disse ter sido abusado por ele na casa paroquial quando tinha 17 anos. A vítima afirma que sofreu ameaças de morte e era obrigado a ter relações sexuais com Bartolomeu.

Em abril de 2018, o padre foi proibido de celebrar missas públicas, podendo atuar ‘apenas’ de forma reservada. As denúncias que envolvem as orgias e violências cometidas pelo padre Bartolomeu são de conhecimento do Vaticano desde 2019. Uma carta foi encaminhada ao Papa Francisco pelo advogado da vítima, que não obteve resposta.

Antônio Müller – Homofobia

Durante uma missa em celebração ao dia de Santo Antônio, o padre Paulo Antônio Müller, da Pastoral Familiar, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Tapurah (a 428 km de Cuiabá), causou revolta ao chamar o repórter da Rede Globo,  Pedro Figueiredo,  de “veadinho”. O religioso criticou a união estável entre pessoas do mesmo sexo e disse que não pode ser considerada casamento.

Após a repercussão negativa a transmissão da missa que estava nas redes sociais da paróquia foi retirada do ar.

Delson Zacarias dos Santos – Acusado de abuso sexual

O padre Delson Zacarias dos Santos de 47 anos, é alvo de uma investigação na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Ele é acusado de estupro de vulnerável, os crimes teriam acontecido entre os anos de 2014 e 2021. Após a divulgação dos crimes seis vítimas também denunciaram o religioso. Uma das vítimas revelou que foi masturbado pelo pároco dentro da igreja, no dia do seu aniversário.

Após as denúncias a Arquidiocese de Brasília afastou o religioso de suas funções.

Padre Antônio Evandro de Oliveira – Homofobia 

Durante uma missa realizada em janeiro deste ano, o padre Antônio Evandro de Oliveira, da Paróquia de Livramento, ligada à Diocese de Patos, sertão paraibano, falou cheio de preconceito e discriminação contra a população LGBTQIA+, especialmente as pessoas trans.  O religioso comentou uma matéria sobre duas crianças que seriam registradas sem o sexo na certidão de nascimento, para que a decisão do sexo fosse decidida por elas quando crescessem.

“Isso é uma aberração, gente! Como é que pode uma coisa dessas? Estão cegos? Não estão vendo se homem ou mulher a criança? Querem negar o que Deus criou?”, disse o padre.

“Tudo bem se a pessoa se sente mulher, que o seja, se sente, mas ela não é mulher. Não que eu sou mulher, que quero ser mulher. Não, tem isso não. Você quer ser, mas você não é mulher coisa nenhuma. Você é porque você quer ser. Mas na verdade fisicamente você não”, afirmou.

O vídeo viralizou nas redes sociais, e o padre foi criticado por suas falar homofobicas.

Padre Rui Braga – acusado de abuso sexual 

O padre Rui da Silva Braga, foi afastado de suas atividades religiosas em janeiro de 2019 após ser citado em uma reportagem do programa Fantástico da Rede Globo, onde um ex-funcionário o acusava de pedofilia. Na época da reportagem o padre negou as acusações e disse se as vítimas estivessem falando a verdade, elas não teriam escondido o rosto.

Em julho de 2020, por falta de provas o religioso foi inocentado e reintegrado à Arquidiocese da Paraíba pelo arcebispo Dom Delson.

Monsenhor Jaelson Alves de Andrade – acusado de abuso sexual 

Monsenhor Jaelson Alves foi por cerca de dez anos o sacerdote responsável pela Igreja Nossa Senhora Aparecida, no bairro Jardim 13 de maio em João Pessoa. Ele também foi pároco da Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves, no Centro da Capital. O padre foi afastado das  suas funções na igreja após ser acusado de exploração sexual, mas foi inocentado e seu processo foi arquivado segundo a Arquidiocese.

Monsenhor Ednaldo Araújo -acusado de abuso sexual 

Monsenhor Ednaldo Araújo era responsável pela paróquia da Santíssima Trindade, no bairro Valentina Figueiredo. O religioso chegou a ser diretor do Centro Cultural São Francisco, no Centro, e do Instituto Dom Adauto, na capital paraibana. Ele foi afastado das suas funções na igreja ao ser citado no escândalo envolvendo diversos padres da capital. Ele foi inocentado por falta de provas e voltou a exercer suas atividades religiosas.

 

 

 

Fonte: POLÊMICA PARAÍBA
Créditos: POLÊMICA PARAÍBA