incentivo à leitura

No dia do Escritor, campanha incentiva a leitura em todo país

Para participar é muito simples, só é necessário “esquecer” um livro em espaços públicos, escrever um recadinho para que a pessoa que o encontre entenda o projeto e, com essa pequena atitude, espalhar conhecimento por aí.

Para participar, só precisa “esquecer” um livro em um espaço público da sua cidade

Sabe aquele livro legal que está há meses parado na sua estante? Porque não desapegar e fazer a diferença na vida de alguém? Você pode deixá-lo no ponto de ônibus, dentro do metrô, naquele restaurante que você frequenta todos os dias ou em qualquer outro ponto da cidade. Com essa iniciativa você vai estar aderindo a campanha “Esqueça um livro e Espalhe conhecimento”, que acontece hoje (25.07) em várias capitais do país e tem o objetivo de disseminar o conhecimento e incentivar a leitura.

O projeto começou em abril de 2013, em São Paulo, pela iniciativa individual do jornalista Felipe Brandão. A ideia é inspirada no conceito de BookCrossing, criado nos EUA no começo dos anos 2000 e combina leitura e urbanidade. Hoje, a campanha possui voluntários em todo Brasil e já se tornou de domínio público. O que torna o projeto ainda mais especial é que ele ocorre no Dia Nacional do Escritor, data criada para homenagear aqueles que se dedicam às palavras escritas.

Para participar é muito simples, basta “esquecer” um livro em espaços públicos, escrever um recadinho para que a pessoa que o encontre entenda o projeto e, com essa pequena atitude, espalhar conhecimento por aí.  A sugestão é que se escreva mensagens como: “Ei, você achou esse livro! Agora ele é seu” ou “Que tal ler esse livro e depois incentivar que outra pessoa faça o mesmo?”.

Em Salvador, a Fundação Gregório de Mattos (FGM), por meio da Gerência de Bibliotecas, Livros e Leitura, participa pela segunda vez desse projeto. Segundo Patricia Lins, da assessoria de comunicação da FGM, a arrecadação de livros estava sendo feita desde junho. “Ao todo, conseguimos arrecadar 3 mil exemplares”, contabiliza Lins. Dentre os volumes “esquecidos” estarão livros do Selo João Ubaldo Ribeiro, publicados pela própria Fundação, além dos que foram coletados com parceiros e entre os seus colaboradores.

Já em Cuiabá, duas das mais antigas entidades culturais e de preservação intelectual do estado participam da iniciativa este ano, dando ainda mais importância e amplitude ao evento. As entidades são o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso (IHGMT) e da Academia Mato-grossense de Letras (AML). Os membros do instituto e da AML foram convidados a levarem dois ou três livros casa para que fossem “esquecidos” no Palácio da Instrução na capital.

A estudante de Medicina Veterinária Bruna Daltro não conhecia a ação, mas ficou muito animada em saber que existe um projeto como esse. “Eu acharia muito interessante se encontrasse um livro na rua e com um bilhetinho como esse”. Segundo ela, desapegar de alguns livros é algo comum e emprestá-los a amigos mais ainda. “Eu tenho em média uns 20 livros. Adoro ler. É uma forma de me divertir e conhecer outras culturas”, define a estudante.

Não é só Salvador e Cuiabá participam da ação. O projeto acontece em várias cidades do Brasil e, a cada ano, seu alcance só faz aumentar. Tudo isso é possível porque a divulgação acontece especialmente via Whatsapp. O importante é desapegar e compartilhar conhecimento com o mundo. E, para ações tão especiais como essa, toda contribuição é bem-vinda.

Fonte: Ascom Educa Mais Brasil
Créditos: Bárbara Maria