violência sexual

Mulher é vítima de estupro coletivo após passar mal na rua

Três homens foram presos em flagrante por estupro coletivo de uma mulher em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, na noite desta quinta-feira (17).

De acordo com a delegada Ana Carla Rodrigues, da Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (Deam) de São João de Meriti, a vítima passava mal em uma rua, após ingerir bebida alcoólica junto com medicação, no momento em que os criminosos apareceram e a atacaram.

A imagem de uma câmera de segurança mostra a vítima caminhando com dificuldade. Ao lado dela, há um casal de moradores.
Um pouco mais adiante, a polícia disse que a mulher foi abordada por um dos homens. Ele, que parecia oferecer ajuda, estava com mais dois amigos.
Os investigadores disseram que eles levaram a mulher para uma casa, onde praticaram o estupro coletivo. A vítima estava desorientada e contou na delegacia que só percebeu o que tinha acontecido quando recobrou os sentidos.

“Ela lembra que foi conduzida pelos três homens para o interior da casa de um deles e lá um deles iniciou a conjunção carnal com a mesma.

Em seguida ela disse que ficou desacordada, lembra de alguns atos praticados pelos outros dois, não lembra com clareza de todos os atos que eles tenham praticado. Ao acordar, estava comas vestes de um deles. Saiu desesperada pra rua procurando ajuda até ser socorrida pro hospital de Saracuruna”, explicou a delegada Ana Carla Nepomuceno.

Depois de receber atendimento no hospital que fica em Duque de Caxias, a mulher decidiu procurar a delegacia em São João de Meriti. Ela foi encaminhada para perícia, que confirmou o estupro.

A polícia também conseguiu a imagem que mostra o momento em que dois homens deixam a casa. Os três suspeitos foram presos em flagrante. Nos celulares de dois deles, foram encontradas fotos da relação sexual.

Segundo a delegada, eles alegaram que o ato foi consentido, mas para a polícia, houve um estupro de vulnerável.

“Eles vão responder por estupro de vulnerável, porque a vítima estava em situação de vulnerabilidade. Ela não poderia oferecer resistência aquele ato sexual e ainda também por eles terem registrado sem autorização da vítima, foto dela. Enquanto um praticava, os outros fotografavam ela sofrendo essa violência”, disse a delegada.

Fonte: G1
Créditos: G1