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MP diz que assassinato de Marielle foi planejado três meses antes do crime

Na madrugada de hoje, uma ação do MP em conjunto com a Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu dois suspeitos de terem matado Marielle e Anderson

A ação que culminou com o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes foi planejada três meses antes do crime. Em nota, os promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), dizem que “a empreitada criminosa foi meticulosamente planejada”.

Na madrugada de hoje, uma ação do MP em conjunto com a Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu dois suspeitos de terem matado Marielle e Anderson: o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz. O crime completa um ano na próxima quinta-feira (14).

Segundo a Promotoria, Lessa é apontado como o autor dos disparos na noite de 14 de março do ano passado. Queiroz, que foi expulso da PM por fazer segurança ilegal a uma casa de jogos de azar, estaria na condução do carro usado no crime, de acordo com as investigações.

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O MP ainda não divulgou detalhes sobre as investigações que levaram às prisões dos suspeitos e também sobre o planejamento para o crime.

Além das prisões, a operação cumpriu mandados de busca e apreensão nos endereços dos suspeitos. O objetivo é apreender documentos, telefones celulares, notebooks, computadores, armas, acessórios, munições e outros objetos.

O MP diz que “é inconteste que Marielle foi sumariamente executada em razão da atuação política na defesa das causas que defendia”. Para os promotores, o assassinato foi um golpe ao “Estado Democrático de Direito”.

Fonte: Uol
Créditos: Uol