'Moleque'

'MOLEQUE ANALFABETO': Olavo de Carvalho ataca Mourão após ser chamado de Astrólogo

Em um post no Facebook, Olavo diz que tentar arranhar sua reputação o chamando de astrólogo "é coisa de moleque analfabeto".

O ideólogo de direita Olavo de Carvalho rebateu nesta terça-feira a declaração do vice-presidente Hamilton Mourão de que ele deve “se limitar à função que ele desempenha bem, que é de astrólogo”. Em um post no Facebook, Olavo diz que tentar arranhar sua reputação o chamando de astrólogo “é coisa de moleque analfabeto”.

O vice-presidente havia ironizado o desafeto e disse que ele deveria se ater à função de astrólogo. A declaração de Mourão foi feita após um vídeo de Olavo ser publicado no canal do presidente Jair Bolsonaro em que ele faz críticas a militares que integram o governo e a escolas geridas pelas Forças Armadas.

Em meio à ofensiva de Olavo e Carlos Bolsonaro contra o vice-presidente, Eduardo Bolsonaro, o filho “03” do presidente e seguidor do ideólogo — apoiou o irmão e compartilhou texto com ataques do irmão a Mourão. Os ataques de Carlos Bolsonaro e de Olavo se intensificaram nas redes sociais após o próprio presidente, também seguidor de Olavo,  divulgar nota dizendo que declarações recentes do ideólogo contra Mourão não contribuem para os objetivos do governo .

Em ataque direto contra o vice-presidente, na noite de segunda-feira, quando um seguidor lhe disse que a curtida dele a um post com críticas ao presidente Bolsonaro era “cócega” perto do convite para uma palestra do número dois do Executivo nos Estados Unidos. Diante da reprodução do texto, em inglês, Carlos respondeu demonstrando incredulidade: “Meu Deus! Traduzindo e expondo logo mais! É inacreditável!”.

A mensagem aponta que os primeiros 100 dias do governo Bolsonaro foram marcados por uma “paralisia política” causada pelo próprio presidente e seu círculo mais próximo e destaca Mourão como uma “voz da razão e moderação”, capaz de prover direcionamento em assuntos domésticos e exteriores. Afirma ainda que o vice-presidente se tornou um favoritos dos jornalistas brasileiros “por sua disposição de se envolver com a mídia e por suas importantes observações sobre a necessidade de o governo valorizar a diversidade de opiniões”.

Fonte: Veja
Créditos: Rayanderson Guerra