nesta quarta-feira

Mãe de um dos atiradores diz que filho parou de estudar por causa de bullying

A mãe de Guilherme Taucci de Monteiro, de 17 anos, um dos atiradores no ataque a uma escola de Suzano, na Grande São Paulo, afirmou que o filho parou de estudar por causa do bullying que sofria.

Sem entrar em detalhes sobre essa suposta perseguição que Guilherme enfrentava na Escola Estadual Professor Raul Brasil, ela disse, mesmo ciente dos problemas que o adolescente passava, não entender as razões para o filho ter agido dessa forma. “Não sei, também estou querendo saber”, afirmou. “Ele não tinha motivo, era um ótimo filho.”

Segundo a reportagem do programa Brasil Urgente, da Band, a mãe de Guilherme é usuária de drogas; o jovem foi criado pelos avós e, a cerca de um mês, a avó dele faleceu.

“Era uma criança tranquila, tem só 17 anos, para mim é uma criança; minha família é de paz, isso é muito estranho”, acrescentou.

Questionada sobre o que gostaria de falar para as famílias das vítimas do massacre, ela respondeu: “sinto muito”, visivelmente incomodada em conceder a entrevista.

Entenda

Guilherme e outro ex-estudante da escola, Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, entraram atirando no local na manhã desta quarta-feira, 13.

Até o momento, a Polícia Militar confirmou a morte de dez pessoas, entre crianças e funcionários, além dos dois atiradores, que comentaram suicídio após o crime. As equipes médicas já atenderam 17 feridos.

De acordo com ouvintes da rádio BandNews FM, cerca de 30 tiros foram ouvidos de dentro da escola. Uma testemunha declarou que um dos atiradores portava um revólver enquanto o outro estava com uma balestra – arma que dispara flechas.

As ambulâncias do SAMU e do Corpo de Bombeiros foram ao local para socorrer os feridos. A escola fica perto da estação de trem Suzano, da linha 11-Coral da CPTM, e atende alunos do Ensino Fundamental e Médio.

Fonte: metrojornal
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