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Lira diz que auxílio emergencial deverá ser de R$ 250 e será pago até junho

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse hoje que o valor do novo auxílio emergencial deverá ser de R$ 250 mensais e será pago em quatro meses.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse hoje que o valor do novo auxílio emergencial deverá ser de R$ 250 mensais e será pago em quatro meses.

Em entrevista à Record TV, o parlamentar disse que a leitura da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) Emergencial, que inclui o pagamento, deverá ser feita amanhã e a votação no Senado ocorrerá na quarta-feira.

“Previsão é de que seja em torno de R$ 250, a princípio por 4 meses, pagando-se agora março, abril, maio e junho”, disse ele.

Lira disse que o assunto foi um dos tratados em encontro com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ontem.

Na entrevista, o parlamentar também disse que o país poderá ter cerca de 140 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 disponíveis nos meses de março, abril e maio, mas não detalhou de onde viriam esses imunizantes.

O presidente da Câmara disse que as autoridades estão trabalhando duramente para que toda a população seja vacinada o mais rapidamente possível. “É a única saída que nós temos para garantir a saúde da população e amadurecimento da economia”, avaliou.

CPI da covid

Lira ainda explicou o motivo pelo qual é contrário a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre as ações do governo federal no combate à pandemia agora. Em sua avaliação, o momento é de concentrar esforços para buscar saídas para a crise.

“Todos temos que estar focados no aspecto construtivo. Depois que nós ultrapassarmos isso, que garantirmos vacinas para a população, vamos ter a oportunidade porque os fatos não se precluem de fazer essa ou aquela CPI para analisar, investigar ou punir eventuais erros. Mas se agora pararmos o Congresso com uma CPI para discutirmos quem está errando ou quem errou não vamos conseguir concentrar esforços para que a gente tenha uma saída mais rápida possível, para que Brasil tenha sua população atendida com relação à pandemia, saúde, e economia com condições de se manter em pé, para que não entremos numa recessão”, afirmou.

Fonte: UOL
Créditos: Polêmica Paraíba