Medição

João Dória afirma que prefeitura de São Paulo usa drones para medir público do carnaval

O prefeito João Doria (PSDB) afirmou no fim da noite desta sexta-feira (9) que a medição do público do Carnaval é feito por meio de drones da GCM (Guarda Civil Metropolitana).

O prefeito João Doria (PSDB) afirmou no fim da noite desta sexta-feira (9) que a medição do público do Carnaval é feito por meio de drones da GCM (Guarda Civil Metropolitana).

Nesta semana, a “Folha de S.Paulo” mostrou que a prefeitura fez a contagem do público do pré-Carnaval por meio de apanhado de números sem metodologia. Na ocasião, a assessoria de Doria não citou o uso de drones.

“Nós temos um sistema de tecnologia da GCM através de drones e helicópteros”, disse. Segundo ele, os drones utilizam um sistema de identificação por calor para fazer a medição.

Ele também afirmou que a cidade usa dados dos blocos para adicionar ao levantamento próprio. Em tom de brincadeira, o prefeito convidou o Datafolha para fazer a medição.

Doria chegou ao sambódromo do Anhembi aproximadamente meia hora antes do previsto. Desde que chegou, tem sido abordado por muitas pessoas para tirar selfies.

O secretário das Prefeituras Regionais, Cláudio Carvalho, mostrou imagem aérea que, segundo ele, foi do desfile do Monobloco na última semana. “[A medição] não é chute”, disse.

Já o secretário de Segurança Urbana, José Roberto Rodrigues, admitiu que os números anunciados se tratam de uma estimativa. “Queremos chegar o mais próximo possível do exato, que seria possível apenas se contássemos cada pessoa”, disse.

Ele explicou que as imagens captadas pelos drones são analisadas por um aplicativo chamado Crowdsize. O programa mede a quantidade de pessoas em determinado espaço, em diferentes densidades.

De acordo com ele, a prefeitura tem usado três drones para fazer esse trabalho. No Carnaval, também serão usadas fotos aéreas tiradas pela Polícia Militar.

Segundo ele, ainda assim a prefeitura utiliza outras fontes que não apenas as fotos aéreas, como as estimativas feitas pelos blocos que não foram monitorados.

Só no pré-Carnaval foram 187 blocos na cidade.

Fonte: Valor Econômico
Créditos: Artur Rodrigues