Assunto foi parar nos trending topics

Deputado do PSL confirma que começou ataque a Felipe Neto: "DEFENDE TUDO QUE HÁ DE PIOR"

O deputado Carlos Jordy, do PSL do Rio de Janeiro, confirmou à coluna que foi ele quem começou o ataque contra o youtuber Felipe Neto , e voltou a acusar — sem base — o influenciador digital.

Disse Jordy:

“O Felipe Neto gosta de aparecer. Todos sabemos que ele defende tudo que há de pior, mas se meter na educação moral dos filhos das pessoas é uma afronta que não pode passar batido. Se ele quer lacrar, então vamos fazer com que todos os pais que não concordam com esse desrespeito dele saibam do que ele leva para seus filhos. Quem lacra não lucra!”.

Procurado, Felipe Neto respondeu:

“O deputado Carlos Jordy está respondendo na Justiça por criação de informação mentirosa a meu respeito e já foi obrigado judicialmente a apagar. Não tenho interesse em rebater alguém tão pequeno em alma e caráter. O que tenho a tratar com ele será na Justiça”.

ENTENDA O CASO

O deputado Carlos Jordy, do PSL do Rio de Janeiro e autor de uma fake news contra o youtuber Felipe Neto, foi o responsável por publicar o primeiro tuíte de ataque contra o influenciador digital, na tarde deste domingo, e que levou a hashtag #PaiscontraFelipeNeto aos trending topics da plataforma. A conclusão é do cientista de dados Fábio Malini, da Universidade Federal do Espírito Santo, que analisou o ciclo viral da informação falsa.

Tudo começou às 17h12 de ontem, quando Jordy escreveu exatamente o tuíte abaixo (sic) :

“14mil livros LGBTs distribuídos pelo Felipe Neto na bienal. Ainda bem q, pelos vídeos, só aparecem militantes adultos pegando o material. Não permitam q seus filhos acessem conteúdo de quem quer q eles vejam material q contrarie suas convicções morais”.

A escalada começou e foi até a 1 hora da manhã. Depois, se manteve na escala de 20 tuítes por minuto durante a madrugada.

A partir das 6 horas, o tema começou a subir num ritmo ainda mais veloz. Segundo estudo de Malini, cerca de 8 mil contas de bolsonaristas foram responsáveis pela tração nas redes, alcançando rapidamente os trending topics.

Postagens de Jordy contra Felipe Neto não vêm de hoje.

Em abril, o juiz Arthur Eduardo Magalhães Ferreira, da 1ª Vara Cível da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, determinou a exclusão de uma postagem no Twitter que ligava o influenciador digital ao massacre em escola de Suzano, em São Paulo.

Fonte: Época
Créditos: Época