risco de contaminação

Comitê do Consórcio Nordeste orienta proibir festas de Carnaval e Ano-Novo: 'não há segurança sanitária'

Os governantes não são obrigados a acatarem os conselhos do C4NE.

Foto: Prefeitura Olinda

O Comitê Científico do Consórcio Nordeste (C4NE), grupo de especialistas que orientam os estados da região no combate à covid-19, recomendou hoje aos governadores que as festas de Réveillon e Carnaval sejam canceladas. Os governantes não são obrigados a acatarem os conselhos do C4NE. As informações são do UOL.

O C4NE tem como missão reunir informações para orientar e articular as ações dos estados e municípios nordestinos para o combate à pandemia. Coordenado pelo médico e neurocientista Miguel Nicolelis e pelo físico Sérgio Machado Rezende, ex-ministro da Ciência e Tecnologia, o Comitê é integrado por representantes de todos estados da região e assessorados por cientistas e médicos de outras regiões do País e do exterior.

Em boletim, o comitê diz que as celebrações “intensificariam a transmissão do vírus e resultariam em nova onda da pandemia”.

Eles analisaram a situação da pandemia em cada um dos estados e concluíram que a maior parte deles não têm segurança sanitária para eventos que gerem grandes aglomerações.

“Ainda não há segurança sanitária plena para realização de eventos com grande quantidade de público devido aos riscos de disseminação da covid-19 e possibilidade da ocorrência de novas variantes”, escreveram os especialistas na avaliação do estado da Paraíba, por exemplo. “O risco epidêmico permanece alta e a interiorização de casos continua, e por esta razão o risco de uma nova onda de casos ocorrer no estado não deve ser descartado.”

Os outros estados também receberam avaliações semelhantes.

Até o momento, 17 capitais e o Distrito Federal já anunciaram que não haverá festa de Réveillon neste ano por medo que a pandemia avance com a chegada da variante ômicron. São elas: São Paulo, Natal, Recife, Fortaleza, Salvador, São Luís, Teresina, Aracaju, João Pessoa, Cuiabá, Campo Grande, Belém, Palmas, Vitória, Porto Alegre e Florianópolis.

Entretanto, eventos privados continuam permitidos.

Fonte: Uol
Créditos: Polêmica Paraíba