atacando o trabalho da imprensa

Bolsonaro ironiza crítica por 'orçamento secreto' e cita intervenção civil

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a atacar o trabalho da imprensa e usou ironias ao comentar sobre o 'orçamento paralelo' no governo para contemplar a base parlamentar no Congresso Nacional.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a atacar o trabalho da imprensa e usou ironias ao comentar sobre o ‘orçamento paralelo’ no governo para contemplar a base parlamentar no Congresso Nacional.

Na conversa com apoiadores no Palácio do Alvorada, Bolsonaro ainda falou em “intervenção civil” ao comentar que não teria motivos para uma intervenção militar no Brasil, uma vez que ele já está no poder. Ele não foi claro e nem explicou o que significaria uma “intervenção civil”.

O presidente negou que exista o chamado orçamento paralelo, como mostrou o UOL em uma reportagem em abril sobre a compra de 6.240 máquinas pesadas, como retroescavadeiras, para comtemplar o Centrão.

“Eu faço um churrasco aqui (no palácio) e apanho. Agora inventaram que eu tenho um orçamento secreto agora. Eu tenho é um reservatório de leite condensado ali, três milhões de latas”, ironizou.

Segundo Bolsonaro, as críticas recebidas pelos principais veículos de comunicação do país são um sinal de que “não tem o que falarem”. “Como que um orçamento foi aprovado e discutido por meses e agora apareceu R$ 3 bilhões?”, questionou.

“Alguém viu uma fotografia do movimento de domingo? Agora, se três maconheiros fazem uma passeata, vira capa da globo”, disse.

“Intervenção civil”

Questionado sobre uma possível intervenção militar, o presidente falou em “intervenção civil em outros lugares”, sem ser específico. Ele rotineiramente tem feito referência a um possível decreto contra as medidas de isolamento social adotadas por estados e municípios para o combate à pandemia do novo coronavírus.

“Para que intervenção militar se já sou presidente? Sou capitão do exército”, enfatizou.

Jair Bolsonaro também criticou a tramitação do projeto que autoriza o uso medicinal do canabidiol, componente presente na maconha.

“Hoje uma comissão na Câmara vota a liberação da maconha. Eu veto depois. Com tanto problema e os caras desperdiçando forças para votar uma porcaria de um projeto desses”, afirmou.

 

Fonte: UOL
Créditos: Polêmica Paraíba