USP aprova Tese de paraibano e recomenda sua publicação: Cinema silencioso

Uma excelente notícia: o jornalista e professor Lúcio Vilar, da UFPB, defendeu sua tese de doutorado junto ao Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Com pesquisa focada na fase do ‘cinema silencioso’ paraibano dos anos 1920 no contexto do cinema brasileiro da época, a tese foi apreciada pelos professores doutores Eduardo Morettin (ECA-USP), Flávio de Sousa Brito (FAAP), Mauro Wilton de Sousa (ECA-USP), Vladimir Carvalho (UnB) e Marília Franco (ECA-USP), sua orientadora.

lucio-vilar

Uma excelente notícia: o jornalista e professor Lúcio Vilar, da UFPB,
defendeu sua tese de doutorado junto ao Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).  Com pesquisa focada na fase do ‘cinema silencioso’ paraibano dos anos 1920 no contexto do cinema brasileiro da época, a tese foi apreciada pelos
professores doutores Eduardo Morettin (ECA-USP), Flávio de Sousa Brito
(FAAP), Mauro Wilton de Sousa (ECA-USP), Vladimir Carvalho (UnB) e
Marília Franco (ECA-USP), sua orientadora.
Após cinco horas de sessão, a banca examinadora aprovou a tese, por
unanimidade, e reiterou a recomendação expressa de sua publicação, por
considerar o alto grau de ineditismo da temática tratada e a
importância da pesquisa no campo dos estudos sobre o
‘cinema silencioso’ que marcou os primórdios do cinema brasileiro nas
três primeiras décadas do século XX.
Em outras palavras, a banca reconheceu a relevância da pesquisa que
resgata a trajetória do ‘primeiro cineasta’ paraibano (Walfredo Rodriguez),
indo além do que havia sido descoberto e estudado até então por outros estudiosos locais:
 

“Em síntese, operamos o deslocamento dos debates da década de 1960
(época do filme “Aruanda”, de Linduarte Noronha) para os anos 1920,
período que passamos a considerar como efetivo marco zero de nossa cinematografia,
reposicionando e realinhando a matriz documental
paraibana que tem sua gênesis com Walfredo Rodriguez, o primeiro
cineasta da história”, disse Vilar acerca de sua pesquisa que deverá
se transformar em livro ainda esse ano.
 

A pesquisa localizou também materiais completamente inéditos que
deverão ser telecinados (passados para digital), de imagens produzidas
por Walfredo Rodriguez em 1923, com imagens do carnaval paraibano e
pernambucano. “Essas imagens não são vistas desde os anos 1950, de
modo que há uma enorme expectativa sobre esses registros do Recife e de
João Pessoa, algo da maior importância pela raridade das mesmas”, reiterou.