Braços cruzados

Professores da UEPB entram em greve por tempo indeterminado a partir desta quarta

Os professores da Universidade Estadual da Paraíba entraram em greve de suas atividades nesta quarta-feira (12), por tempo indeterminado até que sejam recebidos pelo governador Ricardo Coutinho (PSB), para discutirem a situação da instituição. As principais reivindicações da categoria são a reposição de perdas salariais de 23,61%, a extinção da portaria da Reitoria (246/2017) que determina cortes em gastos de custeio e investimentos, o descongelamento das progressões de carreira, o cumprimento pelo Governo do Estado do orçamento integral da UEPB para 2017.

A decisão para paralisar as atividades foi acatada com a participação dos professores de todos os campi, durante Assembleia Geral, realizada em Campina Grande, na última semana. Um comando de Greve para deliberarem as ações da paralisação, os universitários também fazem parte das articulações, representando os a classe estudantil.

O presidente da ADUEPB, Nelson Júnior, explica que os principais motivos da deflagração da greve são a reposição de perdas salariais de 23,61%, o descongelamento das progressões de carreira, a derrubada da portaria da Reitoria (246/2017) que determinou cortes de custeio e investimentos, o cumprimento pelo Governo do Estado do orçamento integral da UEPB para 2017 e abertura do diálogo com a categoria sobre a crise orçamentária da universidade.

Nelson ressalta que os principais problemas da UEPB e dos professores foram agravados com o corte do orçamento da UEPB realizado pelo Governo do Estado. “A universidade aprovou um orçamento de R$ 410 milhões e enviou para o Governo do Estado, que encaminhou para a Assembleia Legislativa um orçamento de R$ 317 milhões e, para surpresa de todos ocorreu um novo corte de R$ 27 milhões, que deixou o orçamento a ser executado menor que o de 2016. Para se adequar a isto, a Reitoria determinou um pacote de cortes de vagas, demissão professores substitutos e técnicos terceirizados e redução de verbas de custeio, que reduzirão o tamanho da universidade”.

Fonte: Blog do Gordinho