MANGABEIRA SHOPPINGS: Projeto de duas jovens arquitetas valoriza conforto e bem estar

Seguindo uma tendência de praticidade e agilidade na construção, o projeto do Mangabeira Shopping fez uso de painéis isotérmicos pré-pintados para o fechamento das fachadas, por tratar-se de uma opção versátil, garantindo uma obra rápida, limpa e sem desperdícios. Na busca de amenizar o volume rígido gerado por esse material, as arquitetas Carmen Raquel de Sá Pires Guedes Pereira e Maria Raquel Salmen Maurício, que assinam o projeto, marcaram as entradas principais, com formas mais suaves, através de volumes curvos que emolduram amplas sacadas abertas em todos os pisos, com revestimento em folheado de pedra natural, dando um caráter mais orgânico a construção.

As arquitetas que assinam o projeto do Mangabeira Shopping Carmen Raquel de Sá Pires Guedes Pereira e Maria Raquel Salmen Maurício

Empreendimentos de grande porte com shoppings centers se tornam marcos de referência na paisagem urbana das cidades, carregando a responsabilidade de imprimir ares de contemporaneidade na área onde se inserem. Por isso, projetos como o do Mangabeira Shopping, que será inaugurado neste sábado (29), na zona sul da capital paraibana, tornam-se excelentes espaços para experimentação de novas tecnologias e usos de novos materiais.

                                               Tendência

 

Seguindo uma tendência de praticidade e agilidade na construção, o projeto do Mangabeira Shopping fez uso de painéis isotérmicos pré-pintados para o fechamento das fachadas, por tratar-se de uma opção versátil, garantindo uma obra rápida, limpa e sem desperdícios. Na busca de amenizar o volume  rígido gerado por esse material, as arquitetas Carmen Raquel de Sá Pires Guedes Pereira e Maria Raquel Salmen Maurício, que assinam o projeto, marcaram as entradas principais, com formas mais suaves, através de volumes curvos que emolduram amplas sacadas abertas em todos os pisos, com revestimento em folheado de pedra natural, dando um caráter mais orgânico a construção.

 

Vão amplos

 

O espaço interno foi concebido de forma a proporcionar vãos amplos através de corredores largos com pés-direitos generosos de 6,50 m, bem mais altos que o convencional, valorizando as vitrines das lojas e a visibilidade do mall. Esse recurso possibilitou que as lojas âncoras tivessem suas vitrines duplicadas, otimizando assim o espaço, pois cada loja âncora tem dois pisos de loja, com acesso por um mesmo piso de shopping, duplicando o espaço útil. As arquitetas Carmen Raquel  e Maria Raquel destacam que esse conceito é o grande diferencial do projeto na região.

 

Teto de vidro

 

Acompanhando a tendência mundial do segmento em proporcionar luz natural ao ambiente interno, foi proposto no último pavimento um teto de vidro com dimensões surpreendentes. Trata-se de uma enorme coberta em estrutura metálica composta de formas geométricas articuladas captando a luz natural através de um jogo de espaços transparentes e opacos, com o cuidado de iluminar naturalmente sem comprometer o conforto térmico, respeitando a intensa incidência de sol da região. Essa estrutura foi viabilizada através do projeto estrutural do calculista Argemiro Brito. Toda a água pluvial desta coberta converge para uma estrutura em forma de cone, também em vidro, levando-a para um espelho d’água no pavimento térreo, situado na entrada principal, gerando um elemento de destaque na arquitetura do shopping, valorizado com a implementação de fontes com movimento de água e luz. O shopping possui vários vazios que permitem que a luz natural captada pela coberta do terceiro piso atinja os demais.