Na última semana, enquanto o presidente Michel Temer articulava com os ministros ajuda para se manter no cargo, o deputado Rodrigo Maia recebeu sigilosamente, na residência oficial do presidente da Câmara, o senador Tasso Jereissati, comandante interino do PSDB.
Maia discutiu com Tasso a formação do novo governo. Ambos concordaram em manter a equipe econômica, tocar a agenda de reformas e fazer mudanças pontuais no ministério, segundo reportagem da revista “Veja”.
O presidente Michel Temer embarca neste sábado (8) ao Brasil depois de pouco mais de 30 horas de passagem por Hamburgo, na Alemanha, onde participou da cúpula do G20.
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Ele disse à imprensa estar “tranquilíssimo” sobre o retorno, enquanto se acumulam as crises políticas ameaçando seu mandato -razões para a curta participação na importante reunião das principais economias do mundo.
Temer também disse que sua preocupação em relação a uma delação de Eduardo Cunha é “zero”, e que também é “zero” sua preocupação quanto a uma eventual debandada da base aliada – enquanto tenta barrar na Câmara a denúncia de corrupção passiva contra ele.
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O depoimento de Cunha preocupa muita gente. Entre eles está o atual presidente da Câmara dos Deputados – e sucessor do presidente Michel Temer – Rodrigo Maia, queserá um dos nomes citados no depoimento de Cunha.
“Ele [Maia] aparece, segundo pessoas próximas ao ex-deputado, como intermediário de interesses empresariais na máquina pública e destinatário de recursos de origem ilícita”, diz nota da revista “Veja”, informando ainda que, por meio de um interlocutor, Cunha pediu que um amigo em comum dissesse a Maia que ele estará na delação.
Caso o presidente Michel Temer seja afastado em decorrência de denúncia de corrupção passiva, Maia assumiria o cargo. Temer e o presidente do Senado, Eunício Oliveira, também está entre as revelações da delação de Cunha, segundo a publicação, ressaltando que o DEM, partido de Rodrigo Maia, também já trabalha nos bastidores pela substituição de Temer.
Fonte: SRZD
