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RESISTÊNCIA: Atos públicos pelo Brasil tem confrontos entre polícias e manifestantes

No primeiro ato da Frente Povo Sem Medo contra o presidente em exercício Michel Temer, ontem, na Avenida Paulista, 5 mil manifestantes, segundo a Polícia Militar, caminharam até o prédio da Fiesp, onde o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem teto (MTST), Guilherme Boulos, afirmou que “aquela ação seria apenas um aviso, mas que se as elites insistissem no golpe, da próxima vez, o prédio (da Fiesp) seria invadido”.

Supporters of the government of Brazilian suspended President Dilma Rousseff protest against her upcoming impeachment trial in Sao Paulo, Brazil, on May 12, 2016.   Brazilian President Dilma Rousseff was suspended Thursday to face an impeachment trial, ceding power to her vice president-turned-enemy Michel Temer in a political earthquake ending 13 years of leftist rule in Latin America's biggest nation.  / AFP PHOTO / NELSON ALMEIDA
Supporters of the government of Brazilian suspended President Dilma Rousseff protest against her upcoming impeachment trial in Sao Paulo, Brazil, on May 12, 2016.
Brazilian President Dilma Rousseff was suspended Thursday to face an impeachment trial, ceding power to her vice president-turned-enemy Michel Temer in a political earthquake ending 13 years of leftist rule in Latin America’s biggest nation. / AFP PHOTO / NELSON ALMEIDA

No primeiro ato da Frente Povo Sem Medo contra o presidente em exercício Michel Temer, ontem, na Avenida Paulista, 5 mil manifestantes, segundo a Polícia Militar, caminharam até o prédio da Fiesp, onde o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem teto (MTST), Guilherme Boulos, afirmou que “aquela ação seria apenas um aviso, mas que se as elites insistissem no golpe, da próxima vez, o prédio (da Fiesp) seria invadido”.

Boulos também chamou a entidade de “covil de golpistas e fascistas”. Em frente ao prédio, um “pato” – que simboliza a campanha da Fiesp contra o aumento de impostos – foi queimado ou, simbolicamente, assado.

Ainda durante o discurso, Boulos afirmou que o movimento não reconhece o governo Temer como legítimo: “ Michel Temer que não ouse mexer nas políticas sociais, se ele fizer isso, o País pega fogo”, afirmou.

Para o líder do MTST, o ministério de Temer deve ter sido “surpreendente para quem bateu panelas contra a corrupção e agora tem que encarar um ministério cheio de corruptos”.

Muitos dos presentes no ato criticaram também a falta de mulheres no ministério de Temer. “É a cara desse governo, machista, branco e fascista”, disse a estudante Laura Fortunado, 22 anos. Já para a publicitária Fátima Lima, 30 anos, a ausência feminina é um “indicativo de como serão tratadas as minorias e os direitos humanos nesse governo”.

Porto Alegre. Na capital gaúcha, o protesto contra o impeachment terminou em confronto entre manifestantes e PMs. O embate ocorreu na região central da cidade. Conforme testemunhas, policiais lançaram bombas de gás em direção ao grupo, que revidou jogando objetos. Não há informações sobre presos ou feridos.

Policiais acompanharam de perto os manifestantes, que gritavam palavras de ordem contra Temer e de apoio a Dilma enquanto caminhavam. O protesto era pacífico quando as primeiras bombas de gás foram lançadas pela Brigada Militar perto do Largo Zumbi dos Palmares, onde ocorreria a dispersão do ato. Houve tumulto e correria. Segundo a Brigada, a resposta se deu com o objetivo de desobstruir o bloqueio feito pelos manifestantes em uma avenida.

Brasília. Manifestantes pró-Dilma e policiais militares entraram em confronto após manifestantes terem deitado n a rampa do Palácio do Planalto assim que Temer começou o seu discurso de posse. Depois de ser retirado, o grupo bloqueou a via em frente ao prédio, onde gritava palavras de ordem. Para tentar liberar a via, a PM usou spray de pimenta e, em seguida, fez um cordão de isolamento para impedir uma nova invasão ao Planalto

Fonte: ae
Créditos: ae