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Rafael Virgínio analisa chances de Luiz Couto em disputa para o Senado, 'Se observarem apenas o histórico ele está eleito' - Veja Vídeo

O jornalista Gutemberg Cardoso reuniu durante o programa Master News da noite desta segunda-feira(30) os especialistas em temas jurídicos ou sociais: Inácio Queiroz, Rafael Virgínio, Rafael Vilhena e José Luiz para participarem de um debate sobre os principais temas que estiveram nos noticiários durante o último final de semana e durante toda esta segunda-feira.

O jornalista Gutemberg Cardoso reuniu durante o programa Master News da noite desta segunda-feira(30) os especialistas em temas jurídicos ou sociais: Inácio Queiroz, Rafael Virgínio, Rafael Vilhena e José Luiz para participarem de um debate sobre os principais temas que estiveram nos noticiários durante o último final de semana e durante toda esta segunda-feira. Os membros da mesa falaram sobre a apresentação do artista Johny Hoker no Festival de Inverno de Garanhuns, a legalização do aborto e sobre os principais acontecimentos políticos do dia.

O debate se iniciou com os membros da mesa discutindo o ator do cantor Johny Hooker que durante sua apresentação no Festival de Inverno de Garanhuns em Pernambuco afirmou e puxou um coro cantando em conjunto com a platéia aonde afirmou que Jesus Cristo seria travesti e estaria também representado nos homossexuais e em parcelas da sociedade marginalizadas atualmente. Inácio Queiroz criticou o posicionamento do artista afirmando que a atitude dele é condenável uma vez que desrespeita as religiões de denominação cristãs e seus membros, por sua vez Rafael Virgínio discordou afirmando que a atitude do artista foi de questionar a imagem de Jesus que se tenta disseminar atualmente e que exclui algumas minorias.

Em seguida eles discutiram a possibilidade da legalização do aborto no Brasil que voltará a ser debatido no Supremo Tribunal Federal nesta semana. Rafael Vilhena afirmou que apesar de ser favorável ao aborto em alguns casos em que haja risco para a vida da mãe ou que a concepção não se deu de forma consentida, mas em relação a outras possibilidades e a visão de que o aborto seria também um método contraceptivo ele seria contrário devido a natureza da concepção e a importância que este momento possui. José Luiz por sua vez se posicionou favorável a legalização do aborto, pois para ele todo o direito da escolha caberia a mulher e é necessário que se saiba separar a questão religiosa das discussões legais no Brasil para que assim o tema seja discutido de forma mais complexa.

Foi mostrado aos membros da mesa um vídeo do procurador da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol, em que ele comenta os votos brancos e nulos e tenta convencer a população brasileira a procurarem candidatos que se enquadrem em suas visões políticas ao invés de anularem seus votos durante o pleito. José Luiz concordou com o procurador afirmando que devido a grande descrença que existe dentre a população brasileira com a classe política que os levaria a se imitirem do momento mais importante do processo eleitoral. Rafael Virgínio também questionou esta parcela da população que optaria por não votar, pois estes renegariam um histórico de lutas pelo direito ao voto no nosso país, mas afirmou que é necessário que o voto no Brasil passe a se tornar facultativo de forma semelhante ao que acontece em grandes democracias pelo mundo.

Questionados acera de uma possibilidade do crescimento do nome de Geraldo Alckmin(PSDB) nestas eleições e acerca de quem deverá estar no segundo turno para definir o nome do próximo presidente do Brasil, Rafael Virgílio apontou que nas eleições deste ano teremos fatores inéditos como o aumento do número de candidatos e também o advento do debate político na internet, mas que é necessário levar em conta alguns fatores que serão importantes nestas eleições como o nome do pré-candidato de direita Jair Bolsonaro(PSL) e o ex-presidente Lula(PT) que terão uma grande importância na disputa neste ano, mas ele também apostou que o nome de Bolsonaro se dissolverá durante o pleito. Rafael Vilhena por sua vez também apontou um enfraquecimento que deverá acontecer com o nome de Bolsonaro devido a falta de alianças e de tempo de propaganda em relação aos partidos de centro que apoiarão a candidatura de Geraldo Alckmin.

Por fim os membros da bancada discutiram a candidatura de Luiz Couto(PT) ao Senado Federal e as possibilidades do deputado federal petista de se eleger alçar voos mais altos e sair de uma casa legislativa para a outra. Rafael Virgínio defendeu o nome de Couto afirmando que caso a população paraibana vote de forma consciente e analisando as qualidades de cada candidato votará no deputado e o elegerá senador. Já Inácio Queiróz apesarde apontar muitas qualidades do nome de Luiz Couto apostou que o petista assim como o também deputado federal, Veneziano Vital do Rego(PSB) não teriam a musculatura necessária para vencerem uma disputa ao senado na Paraíba.

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Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba