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Presidente da Cagepa elogia servidores da empresa e comemora Dia do Nego

"A Cagepa trabalha para que haja o mínimo de perda de água"

O presidente da Companhia de Água e Esgoto da Paraíba (Cagepa), Hélio Cunha Lima, disse na noite desta terça-feira, 04, que a empresa não tem a finalidade de ter lucro, “tem a finalidade de ter dinheiro para investir, a Cagepa hoje é 99% do governo do estado, os demais acionistas são 1%”, disse.

Em entrevista ao programa Master News, da TV Master, Hélio Cunha Lima elogiou os servidores e a qualificação dos engenheiros que trabalham na empresa e dedicam suas vidas e experiência de trabalho a boa prestação de serviço ao povo paraibano.

Sobre a decisão do governo da Paraíba em não privatizar a empresa estatal, ele disse que uma série de relatórios foi apresentado e analisado pelo governo e o governador bateu o martelo sobre a manutenção da Cagepa como empresa pública, mostrando que a estatal é superavitária e não gera qualquer tipo de prejuízo ao governo.

Questionado sobre os projetos de municipalização da água em algumas cidades, ele disse que a intenção por trás da municipalização é privatizar em um segundo momento, “cada cidade faz parte de uma estrutura que é composta com outras cidades, Campina Grande tem 18 cidades, João Pessoa tem seis cidades, e todas elas estão ligadas a outros municípios”, explicou.

Sobre a situação da cidade de Sousa, única em toda a Paraíba que mantém o fornecimento municipalizado, Cunha Lima destacou que o município recebe água tratada e não paga a Cagepa pelo trabalho feito, segundo ele, o débito chega a R$ 60 milhões. Ele afirmou o interesse em discutir a situação e buscar um solução para o dilema que dira muitos anos.

“A Cagepa trabalha para que haja o mínimo de perda de água, Campina Grande tem 30% e João Pessoa tem 37%, que é a melhor do Nordeste, o menor índice de perda de água”, repercutiu.

Sobre as estações de tratamento de água, ele disse que o governo Ricardo Coutinho já construiu mais de 1.200 km de adutoras e tem feito um ótimo trabalho.
Créditos: Polêmica Paraíba