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Paulo Bauer foi de ambulância ao senado votar na permanência de Aécio

O senador tucano teve um pico de pressão ao sair de uma reunião na casa do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), quando discutiram procedimentos para a sessão que decidirá sobre o afastamento de Aécio.

Um dos principais articuladores da defesa do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), o líder do PSDB, Paulo Bauer (SC), passou mal nesta terça-feira e foi hospitalizado em Brasília. Mesmo assim, ele fez questão de ir ao Senado votar contra o afastamento do mandato e as demais medidas cautelares determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra o senador Aécio Neves. Bauer chegou de ambulância ao Congresso.

O senador tucano teve um pico de pressão ao sair de uma reunião na casa do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), quando discutiram procedimentos para a sessão que decidirá sobre o afastamento de Aécio. Participaram da reunião o presidente do PSDB, Tasso Jeiressatti (PSDB-CE) e os senadores Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e Antônio Anastasia (PSDB-MG).

O Instituto de Cardiologia do Distrito Federal divulgou nota informando que o senador deu entrada no hospital no início da tarde desta terá-feira e “permanecerá internado sob observação”. Segundo o boletim médico, o senador apresentava ao chegar “um quadro de dor torácica e foi diagnosticado uma crise hipertensiva”. Há dois anos, Bauer foi submetido a uma cirurgia de revascularização.

Eunício negou a versão que corria, de que Bauer passara mal depois de uma briga com ele durante o almoço por não aceitar manobras pró-Aécio.

Quero esclarecer aqui que não teve briga nenhuma. Pelo contrário. Tivemos uma reunião extremamente respeitosa e tem testemunhas — disse Eunício no plenário.

O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) compareceu ao Senado de cadeira de rodas para votar a favor do afastamento de Aécio. Ele fraturou o ombro, após cair de uma mula, na segunda-feira, e inicialmente havia informado que não iria participar da votação. “Coisas de quem trabalha na roça”, explicou em sua página nas redes sociais.

Hoje, no entanto, Caiado afirmou que resolveu ir ao Senado após saber da mudança no entendimento de um artigo da Constituição, uma manobra que poderia beneficiar Aécio.

Outro senador que suspendeu a licença médica foi o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR). Ele passou por uma cirurgia na semana passada e só voltaria ao Senado na quarta-feira, mas antecipou o retorno para votar a favor do tucano.

Fonte: Blog do Gordinho