Após protestos

Maia e Eunício anunciam acordo com o governo federal para 'zerar' tributos de combustíveis

Os presidentes do Senado Federal,  Eunicio Oliveira (MDB-CE), e da Câmara de Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reuniram-se há pouco para tratar da redução do preço dos combustíveis, em especial o diesel e a gasolina.

Objetivo, segundo eles, é minimizar efeitos do aumento dos combustíveis ao consumidor. Além disso, parlamentares disseram que querem destinar recursos da reoneração para reduzir preço do diesel.

Os presidentes do Senado Federal,  Eunicio Oliveira (MDB-CE), e da Câmara de Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reuniram-se há pouco para tratar da redução do preço dos combustíveis, em especial o diesel e a gasolina.

Segundo os parlamentares, pelo acordo, o governo irá reduzir tributos que incidem sobre os combustíveis e, em troca, o Congresso aprovará o projeto da reoneração da folha de pagamentos prevendo que os recursos provenientes do texto sejam utilizados para compensar a perda da arrecadação.

De acordo com o colunista do G1 Valdo Cruz, interlocutores do Ministério da Fazenda confirmaram a negociação com os presidentes da Câmara e do Senado e explicaram que, no caso do diesel, a proposta é zerar a cobrança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide).

Pode haver também uma redução na cobrança de PIS-Cofins tanto sobre gasolina como diesel.

“Eu estou aqui com o Eunício, presidente do Senado, […] nós estamos discutindo desde de manhã alguma soluções antes da nossa reunião da próxima semana, pra reduzir o preço do diesel, principalmente, e também da gasolina. Então nós já fechamos aqui a aprovação da reoneração, a arrecadação da reoneração ela vai toda pra redução do diesel”, declarou Rodrigo Maia.

“Nós estamos trabalhando junto com o governo, já tivemos uma reunião com o ministro [Eduardo] Guardia, para zerar a Cide também do diesel e da gasolina pra que a gente possa minimizar os efeitos do aumento dos combustíveis na vida de cada um de vocês”, concluiu o presidente da Câmara.

— Presidência Senado (@pr_senado) 22 de maio de 2018

Fonte: G1
Créditos: G1