não aceitará aventureirismo

O QUE QUER MARANHÃO: As portas estão abertas e escolheremos o que for melhor para o PMDB - Por Lena Guimarães

Em meio as muitas incertezas nos cenários nacional e estadual, não é inteligente limitar possibilidades, especialmente no instável universo da política. Por isso, com a experiência acumulada em mais de meio século de disputas, o presidente do PMDB paraibano, senador José Maranhão mantém abertas as portas - e até as janelas -  do seu partido para 2018.

LENA GUIMARÃES


Em meio as muitas incertezas nos cenários nacional e estadual, não é inteligente limitar possibilidades, especialmente no instável universo da política. Por isso, com a experiência acumulada em mais de meio século de disputas, o presidente do PMDB paraibano, senador José Maranhão mantém abertas as portas – e até as janelas –  do seu partido para 2018.

O PMDB paraibano tem se entendido com a oposição – a aliança de 2016 na Capital é um exemplo – mas Maranhão explica que não existe relação duradoura se não for em duas vias, dando e recebendo apoio, e que vai buscar o que for melhor para o seu partido.

Pelo que ouvi dele, ninguém deve dar aliança com o PMDB como favas contadas. O líder peemedebista voltou a repetir que “na política, como no amor, não raro se processa a união dos contrários”. Significando que o leque de possibilidades inclui até quem é adversário no momento, como Ricardo Coutinho, “porque é da essência da democracia”.

Na visão de Maranhão, a atual conjuntura política paraibana favorece as conversas porque não há definições sobre candidaturas em nenhum partido ou bloco. Vê apenas intenções e aspirações.

Maranhão diz que o PMDB terá candidato próprio, e que está à disposição para a disputa. Que o partido tem uma história de coerência e simpatia popular porque “conversa sobretudo com o povo”. Que tem serviços prestados ao Estado e propostas para o seu futuro.

Prevê que as definições sobre alianças e candidaturas começarão a ocorrer depois da reforma política que está em discussão no Congresso Nacional, e que para valer em 2018 tem que ser aprovada até 7 de outubro, um ano antes do pleito, uma exigência legal. Sem normas claras, não há como avaliar possibilidades de sucesso.

Pode ser que as coligações proporcionais sejam proibidas, que clausula de barreira seja aprovada com o objetivo de reduzir número de partidos, que seja criado fundo público no valor de R$ 3,6 bilhões para bancar as campanhas – muito questionado -, e devem influenciar decisões.

Pelo que diz o experiente líder, o tempo das incertezas está acabando. Quem for candidato pra valer vai correr a partir de outubro para fechar apoios. Maranhão afirma que o PMDB já definiu suas premissas: perseguirá a unidade e não aceitará aventureirismo.

Fonte: http://correiodaparaiba.com.br/colunas/opcoes-do-pmdb/
Créditos: Lena Guimarães