enxugando gelo

“O Brasil prende, mata e não diminui insegurança”, polemiza Dep. Anísio Maia

O deputado estadual Anísio Maia (PT) comentou nesta quarta-feira, 18, a crise no sistema prisional que preocupa todo o país. “Se presídios resolvessem o problema da segurança, seríamos um país de primeiro mundo. O Brasil é o segundo país que mais prendeu nos últimos 15 anos e ainda assim continuamos batendo o recorde no número de homicídios, e ninguém se sente mais seguro por isso”, enfatizou o parlamentar.

Petista diz que governo Temer não tem competência para tratar o problema da segurança no Brasil

VÍDEO: Anísio Maia sai em defesa de Cartaxo sobre árvores na Lagoa: “Foram mais plantadas do que cortadas”
O deputado estadual Anísio Maia (PT) comentou nesta quarta-feira, 18, a crise no sistema prisional que preocupa todo o país. “Se presídios resolvessem o problema da segurança, seríamos um país de primeiro mundo. O Brasil é o segundo país que mais prendeu nos últimos 15 anos e ainda assim continuamos batendo o recorde no número de homicídios, e ninguém se sente mais seguro por isso”, enfatizou o parlamentar.

Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça, divulgados em 2014, o Brasil superou a Rússia e atingiu a terceira maior população carcerária do mundo, chegando a 715.655 apenados e ainda com um déficit de mais de 350 mil vagas no sistema prisional. “As ações de segurança pública não podem ser apenas polícia, presídio e bala. Somos um país que prende muito, que mata muito e que não deixa seus cidadãos e cidadãs melhores com isto. O caminho, obviamente, não pode ser este”, explicou Anísio Maia.

“Se não queremos continuar enxugando gelo devemos ir à raiz do problema. Todos os países do mundo com bons índices de segurança pública são aqueles que combateram a desigualdade social. Educação e saúde pública de qualidade para todos, ruas e praças limpas e bem iluminadas, cultura, esporte e emprego parecem ser os melhores caminhos. Pedir que a polícia resolva tudo isto, não é sequer plausível”, afirmou.

Para o deputado estadual, “a crise no sistema prisional atesta a falência de um modelo meramente repressivo. A polícia deve ser um complemento da segurança pública, e agora o governo Temer quer colocar as Forças Armadas para fazer um papel que não é seu, confirmando toda sua insensibilidade para tratar esta questão. O Brasil prende, mata e não diminui a insegurança”, concluiu.

Fonte: assessoria