opinião

Não estamos esperando a banda passar - Por Senador Deca

Gente trabalhadora e cheia de fé em um futuro melhor que não aceita mais ficar assistindo a banda da história passar.

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“No carnaval, esperança
Que gente longe viva na lembrança
Que gente triste possa entrar na dança
Que gente grande saiba ser criança” – trecho de Sonho de um Carnaval, Chico Buarque.

Dizem que no Brasil o ano só começa depois do carnaval.

Obviamente, essa assertiva não é verdadeira.

Se estivéssemos parados esperando a banda passar, não trabalharíamos agora com a reversão do cenário recessivo do Pais, projetando o retorno do crescimento do PIB e o encolhimento dos índices inflacionários.

Não estaríamos, também, em contagem regressiva para a chegada da água da transposição do rio São Francisco.

E esta contagem, que o povo nordestino iniciou há séculos, finalmente chegou ao fim:

Dia 9 o presidente Michel Temer estará em Monteiro, testemunhando com os paraibanos esse acontecimento histórico.

Conhecendo como conheço – tão de perto e com tanto conhecimento de causa – o potencial realizador da nossa gente, não tenho dúvidas:

A oferta perene de água viabilizará o início de uma nova era nos nossos torrões.

Até aqui gastamos muito de nossa energia no enfrentamento de uma batalha desigual contra as intempéries – um esforço que pode, enfim, ser canalizado para o que realmente interessa:

O desenvolvimento pleno, e sustentável, dos sertões.

Obra pública – como se sabe – só tem um dono legítimo, que é o soberano povo.

Mas não podemos deixar de reconhecer o empenho sobrenatural – que tantas vezes testemunhei em minhas tratativas junto ao ministro Helder Barbalho e ao próprio presidente Temer – que vem sendo empreendido por este Governo para dar desfecho célere a esta etapa da transposição.

Um esforço que também cobraremos em relação as obras do eixo norte, com conclusão prevista para dezembro – e cujo desenrolar iremos monitorar ao longo de 2017 para que não se estendam nenhum mês a mais.

Pois quem está em compasso de espera é o sofrido povo do alto sertão, em meio a uma das mais agudas crises de abastecimento dos últimos cem anos.

Gente trabalhadora e cheia de fé em um futuro melhor que não aceita mais ficar assistindo a banda da história passar.

Fonte: assessoria