O ex-deputado estadual e e assessor especial do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), Rodrigo Soares (PT), disse na noite desta segunda-feira, 18, que acredita no retorno da petista a presidência e afirmou que tudo começou com um ato de revanchismo do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), que é “comprovadamente corrupto”.
“A gente espera que o Senado possa chamar o feito a ordem e julgar da forma devida, já que houve uma perícia feita na Casa, que comprova que não houve pedalada fiscal, o que foi feito foram assinaturas de decretos presidenciais, como todos os presidentes fazem há tantos anos”
Ele falou sobre o lançamento do livro ‘Resistência ao Golpe de 2016’, o ex-deputado lembrou que a presidente Dilma Rousseff (PT) teve mais de 54 milhões de votos e está sofrendo processo de impeachment sem qualquer prova de crime, “isso é golpe, já que os crimes que ela é acusada não existem, de acordo com a Constituição Federal”, pontuou.
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Contaremos com um debate que vai acontecer no Centro de Ciências Jurídicas da UFPB na próxima sexta-feira, 22, com a presença de políticos e juristas de outros estados, inclusive, com a presença do senador Lindbergh Farias, que é paraibano, mas é parlamentar eleito pelo Rio de Janeiro.
“A Resistência ao Golpe de 2016″, organizado pelos juristas Carol Proner, Gisele Cittadino, Marcio Tenenbaum e Wilson Ramos Filho, é uma obra coletiva com materiais de advogados, professores, políticos, jornalistas, cientistas políticos, artistas, escritores, arquitetos, líderes de movimentos sociais do Brasil e de outros países, como Afrânio Silva Jardim, Agostinho Ramalho Marques Neto, Baltasar Garzón Real, Boaventura de Sousa Santos, Eduardo Guimarães, Gilberto Bercovici, Giovanni Alves, Guilherme Castro Boulos, Jandira Fehgali, João Pedro Stedile, Lenio Luiz Streck, Leonardo Avritzer, Leonardo Boff, Luis Nassif, Luiz Gonzaga Belluzzo, Marcelo Neves, Miguel do Rosário, Pedro Estevam Serrano, Ricardo Lodi Ribeiro, Samuel Pinheiro Guimarães, Wadih Damous, entre vários outros importantes juristas e intelectuais.
Créditos: Polêmica Paraíba
