Jurista deve apresentar ainda hoje ação defendendo impeachment de Dilma

Em entrevista aoJornal da Manhã, da rádio Jovem Pan, o jurista Hélio Bicudo afirmou que apresentará uma ação, conforme a Constituição, nesta terça-feira (01) defendendo o impeachment da presidente da República.

Hélio-Bicudo

 

As crises política e econômica continuam prejudicando a vida dos brasileiros e preocupando o Governo federal. Junto a isso, o Planalto ainda se preocupa com o mandato da presidente Dilma Rousseff. Em entrevista aoJornal da Manhã, da rádio Jovem Pan, o jurista Hélio Bicudo afirmou que apresentará uma ação, conforme a Constituição, nesta terça-feira (01) defendendo o impeachment da presidente da República.
Vice-prefeito de São Paulo na gestão de Marta Suplicy, o jurista baseou a ação nos dois mandatos de Dilma. “Ela cometeu durante todo o primeiro mandato e parte do segundo mandato uma atuação que procura encontrar nela própria a sua finalidade, quando a finalidade de sua atuação deveria ser proporcionar o bem estar da população”.
Bicudo defendeu ainda uma exigência por parte da população em relação aos políticos. “Eu acho que chegamos a um momento de maior maturidade no exercicio da função pública. Acho que a população pode exigir daqueles que estão na posição de comando uma atuação mais clara, mais visível mostrando que o que se procura no exercício da função publica não é a satisfação pessoal, mas do bem público”, esclareceu.
Questionado sobre a gravidade da crise em 2015, se comparada ao ano de 1992, quando o ex-presidente Collor foi impedido, o jurista disse que não mediria a gravidade de um fato e de outro.
No entanto, ele destacou que tanto o impeachment de Collor quanto o “provável impeachment de Dilma” mostram que a população está preparada para exigir que aqueles que exercem o poder público trabalhem em prol do bem público.
“Eu acho que esta é uma crise bastante grave. Temos uma presidente que se imagina toda poderosa e isso é um pouco da atitude do Partido do Trabalhadores de modo geral, do Lula e seus companheiros”.
O jurista ressaltou ainda que a ação é uma “atuação escoteira” e reafirmou que não possui nenhuma articulação com nenhum partido político. Entretanto, Bicudo disse que “seria muito bom que os partidos políticos viessem em encontro a esta ideia”.