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INTERESSE: Maranhão lidera ranking de buscas dos paraibanos no Google

Quanto maior a visibilidade, maior o potencial eleitoral. E maior o volume de buscas online sobre o político.

Quando você quer informações sobre algum tema, você faz uma busca na internet, correto? Shows, biografias, notícias. Tudo está no Google. O mesmo ocorre com a política. Quando a curiosidade do eleitor é aguçada por uma matéria, propaganda ou comício, é natural que ocorra um aumento no volume de buscas no Google por um político ou candidato a deputado.

Quanto maior a visibilidade, maior o potencial eleitoral. E maior o volume de buscas online sobre o político. O analista de sistemas, Jonathan Veras, da empresa de software BRZ digital explica que 97% das buscas brasileiras são feitas através do Google. O gigante digital disponibiliza uma ferramenta para identificar temas populares na rede, o Google Trends.

Mas como medir esse interesse da população pelo candidato? Na Paraíba, o postulante ao governo que lidera o número de buscas é o senador José Maranhão (MDB). Na vice-liderança aparece o engenheiro João Azevedo (PSB).

O dado mais surpreendente é que nos últimos 90 dias os demais candidatos em potencial, incluindo o farmacêutico Lucélio Cartaxo (PV) e a vice-governadora Lígia Feliciano (PDT), não geraram interesse dos usuários. As buscas têm sido irrisórias.

Conforme explica Jonathan Veras, o volume de buscas sempre está relacionado com os candidatos vitoriosos. Alguns exemplos como o das eleições nos Estados Unidos entre Donald Trump (REP) e Hillary Clinton (DEM) em 2016 comprovam a eficiência do aferidor.

As eleições municipais de 2016 foram o maior teste de uma ideia que cresceu junto com o vasto banco de dados do Google sobre as pesquisas de seus usuários: o gigante das buscas pode prever o resultado das eleições com mais precisão do que as pesquisas.

A noção repousa na ideia de que o que busca os eleitores é um indicador melhor de suas intenções no dia das eleições do que o que podem dizer aos pesquisadores quando forem perguntados.

É importante salientar que o Google não fornece o volume absoluto de pesquisas, mas uma estimativa que varia em uma escala de 0 a 100.

Fonte: RPN
Créditos: Ytalo Kubistcheck