preparativos para 2018

Governador se diz 'feliz' por ter nome indicado ao Senado, mas desconversa: 'Isso é secundário'

O governador Ricardo Coutinho (PSB) segue empolgado em administrar o estado apesar de ter seu nome lembrado a cada nova consulta sobre indicações para o Senado Federal, nas eleições de 2018. O próprio socialista se diz ‘feliz’ com a lembrança, mas pondera que mandato é algo secundário no atual momento político. Nesta sexta-feira (29), ele voltou a comentar sobre um possível afastamento do governo e teceu duras críticas à oposição.

“Eu fico feliz que, no meio de uma turbulência dessa que é a política no Brasil, você ser insistentemente lembrado… Mas, repito, acima de um mandato para mim, está a continuidade desse ciclo que a Paraíba está atravessando”, disse o gestor, acrescentando que o estado está ‘no melhor caminho’. Ao comentar sobre a atuação da bancada de oposição na Assembleia Legislativa, o socialista criticou a postura de parlamentares. Esta semana, deputados fizeram dura campanha contrária a aprovação de um projeto encaminhado pelo Estado prevendo aumento na multa do IPVA. “Eu fui parlamentar muito anos e a primeira coisa que eu me dava o dever era de ler e entender os projetos. Quando se lê e não entende, é porque não há capacidade de representar ninguém. Não se pode fazer a política do terrorismo. Essa oposição vive de terrorismo”, alfinetou.

Ricardo salientou outras críticas sofridas por sua gestão, como a parceria público-privada para setores da Educação e o fim do racionamento de água em Campina Grande. “Disseram que eu ia privatizar a Educação e eu fiz um desafio. Cadê eles? Disseram que Boqueirão ia secar e Boqueirão tem 66 mil metros cúbicos a mais. Agora disseram que ia aumentar uma multa em 100%. Fraude tem que ter cadeia, se eles não gostam disso porque têm outro tipo de relação… Eu não. Quem faz alarde mentindo sobre um projeto teria que pedir desculpas públicas”, cobrou.

Outro assunto comentado pelo gestor foi a mudança realizada no comando de alguns partidos políticos que estavam na base do gestor, como o PSL e o PEN. “Se os partidos saírem e os deputados, vereadores e os agentes políticos ficarem, eu não tenho qualquer problema com isso. Isso sempre ocorreu, e vai continuar ocorrendo”, avaliou. Para ele,  é necessário a realização de uma reforma política para evitar a evaporação das siglas ‘da noite para o dia’ e para ‘a construção de uma democracia mais duradoura e mais profunda’.

Créditos: Blog do Gordinho