FEDENTINA NO LIXO DE CAMPINA: Dep. Veneziano estranha novo contrato milionário feito por Romero

“É muito estranho a Prefeitura, primeiro, usar uma desculpa que não existe, pois a empresa divulgou a licença ambiental que a Prefeitura estava dizendo não existir, fator que motivou a suspensão do contrato. Depois, vem um contrato num valor tão alto, às pressas, mais de dois milhões de reais, quase dois milhões e meio, sem um motivo plausível ou pelo menos real para apresentar à população”, comentou o deputado.

Vene_Comissao (1)

Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), deputado federal e ex-prefeito de Campina Grande afirmou  que achou estranho a pressa com que a PMCG rompeu o contrato com a empresa responsável pelo aterro de Puxinanã e formalizou um novo contato, emergencialmente, num valor superior a R$ 2 milhões.

“É muito estranho a Prefeitura, primeiro, usar uma desculpa que não existe, pois a empresa divulgou a licença ambiental que a Prefeitura estava dizendo não existir, fator que motivou a suspensão do contrato. Depois, vem um contrato num valor tão alto, às pressas, mais de dois milhões de reais, quase dois milhões e meio, sem um motivo plausível ou pelo menos real para apresentar à população”, comentou o deputado.

Veneziano confirmou que obteve também a informação que o real motivo da suspensão do contrato é uma dívida da Prefeitura de Campina Grande para com a empresa que mantém o aterro sanitário de Puxinanã, que já chega a quatro meses de atraso. Da mesma forma, ele estranhou a PMCG “aproveitar um motivo inexistente” para gerar um contato superior a R$ 2 milhões com outra empresa.

A empresa responsável pelo aterro sanitário de Puxinanã apresentou nesta quarta-feira (08) a Licença Ambiental para funcionamento do local, desmentindo, assim, a versão da Prefeitura de Campina Grande dando conta de que estaria rescindindo o contrato com a empresa por esta estar irregular e não ter a licença para funcionamento. O documento mostra claramente que a versão da PMCG não procede.