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DOR DE COTOVELO: Marmuthe diz que CPI da Lagoa é eleitoreira

Marmuthe (PSD) afirmou que a Comissão foi uma tentativa de antecipar as eleições municipais de outubro próximo. Segundo ele, apesar da bancada do governo está preparada para qualquer cenário, já era esperado que a liminar caísse por conta dos inúmeros requisitos fundamentais que não eram bem abordados na solicitação de abertura.

Marmuthe Cavalcanti 11

Um dia depois do presidente do TJPB,  desembargador Marcos Cavalcanti, cassar a liminar que obrigava a instalação da CPI para investigar irregularidades nas obras da Lagoa na CMJP, os vereadores Marmuthe (PSD) e Renato Martins (PSB) estiveram no programa Rádio Verdade, da Arapuan FM, nesta quarta-feira (25), para debater sobre o assunto.
Marmuthe (PSD) afirmou que a Comissão foi uma tentativa de antecipar as eleições municipais de outubro próximo. Segundo ele, apesar da bancada do governo está preparada para qualquer cenário, já era esperado que a liminar caísse por conta dos inúmeros requisitos fundamentais que não eram bem abordados na solicitação de abertura.

“A gente acreditava nesse resultado porque nós sempre trabalhamos com a verdade. Essa CPI não vai para gente porque a solicitação continha erros técnicos no número de membros, finalidade, prazo e outros elementos. Ela foi feita no afã fazer política eleitoreira antecipada e não havia condições de prosperar”, disse.

O oposicionista Renato Martins, porém, assegurou que não existem esses erros apontados por Marmuthe e que a decisão de Marcos Cavalcanti apenas vai adiar os trabalhos da CPI e que existe uma tentativa de impedir as investigações. Ele ainda alfinetou Martins ao afirmar que o vereador nem chegou a ler a decisão do desembargador.

“A decisão é amiga da corrupção e sabotar essa investigação é um desserviço. Eu esperava uma atitude diferente do poder judiciário, pois não tem nenhum indicativo que dê fundamentação a esta medida. No meu entendimento não respeitar a abertura da CPI é uma lesão à ordem pública, é não respeitar a transparência necessária ao setor público”, respondeu.

Fonte: paraiba.com
Créditos: paraíba.com