Jogo oculto

DISPUTA POR APOIOS: candidatos escondem lista de partidos e intensificam articulações por apoio nos bastidores

Os principais nomes na disputa pelo Governo do Estado continuam dialogando com outros partidos, a fim de ampliar o arco de alianças e fortalecer as chapas que devem concorrer na eleição de outubro. Até o período das convenções, as articulações tendem a se intensificar.

Por causa das conversas que mantém com as siglas, os dirigentes do PSB evitam listar os nomes de todas os partidos que já estão fechados ou em conversas avançadas com João Azevedo. Um dos líderes dos girassóis disse à reportagem do Polêmica Paraíba que PPS, PTB, REDE, Avante, DEM e PPL são algumas das siglas garantidas na chapa, e confirmou que PT e PP também estão fechando com o grupo. Ao todo, a chapa deverá contar com 14 partidos.

Do lado oposicionista, Lucélio Cartaxo (PV) já reúne 7 siglas em torno de seu nome: PV, PSDB, PSD, SD, PRTB, DC e PTC, mas o pré-candidato também conversa com o Progressistas e com outras legendas. A expectativa é que no final a coligação tenha no mínimo 8 siglas.

Já o senador e pré-candidato José Maranhão conta com o apoio do PR, do deputado Wellington Roberto. O filho do parlamentar, Bruno Roberto, deverá ser o candidato a vice na chapa. Maranhão continua conversando com o PSC, do vice-prefeito de João Pessoa Manuel Júnior, que é pré-candidato ao Senado. Havia muitas chances de que o partido se juntaria ao MDB, mas na manhã de hoje o ex-prefeito de Sousa, André Gadelha (MDB), anunciou apoio à pré-candidatura de Lucélio Cartaxo. Essa adesão significa que o PSC pode trilhar o mesmo caminho, já que a família Gadelha é quem comanda a sigla.

Maranhão também tenta atrair o Progressistas, assim como fazem as demais chapas, mas a probabilidade maior, a preço de hoje, é o apoio a Lucélio Cartaxo.

A assessoria da vice-governadora Lígia Feliciano (PTB) informou que a pré-candidatura dela ao Governo do Estado continua de pé, bem como as conversas com outros partidos que ainda não definiram de que lado vão ficar.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba