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DESENTERRANDO RONALDO: Ministro do TSE fala de práticas ‘antigas’ de compra de votos e cita a ‘dinastia Cunha Lima’ - VEJA VIDEO

Ministro Napoleão Nunes discorreu sobre a necessidade de programas assistencialistas para ajudar as pessoas mais humildes

O ministro Napoleão Nunes, do Superior Tribunal Eleitoral, relator da AIJE Fiscal contra o governador Ricardo Coutinho (PSB) e a vice, Lígia Feliciano (PDT), defendeu o governador em seu voto na sessão desta terça-feira, 24, em Brasília. Durante sua fala, Napoleão lembrou que em muitas regiões do Nordeste as pessoas mais pobres podem morrer de fome e de sese se não tiverem o apoio governamental.

O ponto polêmico de sua fala foi quando citou o falecido ex-governador Ronaldo Cunha Lima (PSDB) dizendo que os projetos mantidos por Ricardo Coutinho durante a campanha eleitoral de 2014 não foram ajudas gratuitas às pessoas “como acontecia antigamente nas regiões mais desfavorecidas, com ainda acontece, se oferece um milheiro de telhas, 500 tijolos, pneu de bicicleta, dentadura, consulta, transporte, ataúdes, rede para enterrar uma pessoa”.

Ele destacou que o programa, pelo qual Ricardo Coutinho era acusado de irregularidades, existe desde 2004, “desde o tempo do Ronaldo Cunha Lima, que é o pai de Cássio, que foi  governador também, é a dinastia Cunha Lima, dinastia importante”, disse sorrindo.

 

O OUTRO LADO

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) reagiu às declarações do ministro Napoleão Maia e parece não ter gostado das declarações e citações do ministro do TSE. “É preciso registrar com indignação as menções inapropriadas ao ex-governador Ronaldo Cunha Lima, citado em contexto inexistente e, portanto, de forma desrespeitosa”, rebateu o senador.

“Aliás, espera-se que o relator peça pauta brevemente para outro processo de cassação contra o governador Ricardo Coutinho que está sob sua responsabilidade”, cobrou.

Cássio disse ainda que o TRE deve acelerar o julgamento de ações ainda pendentes contra o governador Ricardo Coutinho na Justiça Eleitoral paraibana. “A Paraíba também aguarda que o TRE venha finalmente a julgar os demais processo pendentes, passados tantos anos. Negar jurisdição é a mais cruel forma de injustiça”, finalizou.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba