divergências

Deputados da bancada da bala batem boca em sessão na Câmara

Dois deputados do Distrito Federal bateram boca e quase se agrediram fisicamente durante a sessão plenária da Câmara dos Deputados desta segunda-feira

Dois deputados do Distrito Federal bateram boca e quase se agrediram fisicamente durante a sessão plenária da Câmara dos Deputados desta segunda-feira, 12. Alberto Fraga (DEM) criticou a possibilidade de o governador eleito Ibaneis Rocha (MDB) extinguir a Casa Militar. Laerte Bessa (PR) rebateu o colega ao afirmar que ele não tinha moral para falar sobre a questão, chamando-o também de ladrão.

“Se ele insistir com essa ideia maluca, de jumento, ele pode preparar cadeia para todos os oficiais, porque ninguém vai para as ruas, ninguém vai trabalhar. Isso vai mergulhar o Distrito Federal em um caos”, disse Fraga, que é coordenador da chamada bancada da Bala.

Bessa, que também integra o grupo e já foi aliado de Fraga, foi à tribuna para defender Ibaneis. O deputado será o chefe do Gabinete da Segurança Institucional (GSI) do próximo governo. “Eu queria dizer para esse coronel deputado que ele não tem moral nenhuma para falar de quem quer que seja. Sabe por quê? Porque foi condenado recentemente por corrupção. […]Estou falando que você é ladrão porque já foi condenado”, afirmou Bessa.

Bessa também afirmou que Fraga, que concorreu ao governo do DF e foi derrotado, não poderia ser governador do DF porque teria “que passar a noite no presídio”.

Diante dos ataques, Fraga pediu a palavra e, do meio do plenário, afirmou que não entraria no mérito da discussão. “O deputado (Bessa) já é conhecido nesta Casa pelo seu tresloucamento e pela sua truculência. Só quero dizer ao plenário que ele fazia parte da nossa coligação. Então, realmente, essa questão de apoiar um candidato que era da outra coligação quem tem que explicar é ele, e não eu”, disse.

Enquanto Fraga falava, Bessa desceu da tribuna e caminhou em direção ao seu colega, chamando-o para briga. Fraga empurrou Bessa e iniciou-se uma discussão generalizada em plenário. A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) chegou a pedir a suspensão da sessão “por falta de segurança”.

 

Fonte: Terra
Créditos: Terra