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Deputado José Aldemir se recusa a falar sobre esquema de notas frias na ALPB

O suposto esquema funcionaria no gabinete do deputado e envolveria lideranças políticas e cabos eleitorais. O parlamentar estaria em São Paulo onde, segundo ele, estaria se submetendo a exames. Recentemente, José Aldemir se lançou pré-candidato a prefeito de Cajazeiras nas eleições deste ano.

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José Aldemir
Recibos falsos e notas fiscais frias para ser ressarcido pela Assembleia Legislativa da Paraíba. Conforme denúncia feita pelo médico Carlos Antônio (ex-prefeito de Cajazeiras), essa é uma prática comum do deputado estadual José Aldemir (PP). O parlamentar não se pronunciou sobre a acusação feita há 12 dias.

O suposto esquema funcionaria no gabinete do deputado e envolveria lideranças políticas e cabos eleitorais. O parlamentar estaria em São Paulo onde, segundo ele, estaria se submetendo a exames.  Recentemente, José Aldemir se lançou pré-candidato a prefeito de Cajazeiras nas eleições deste ano.

Conforme denúncias de Carlos Antônio, José Aldemir fez uso de seu cargo, à época, da de 1º secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa para ratear recursos da verba indenizatória com lideranças políticas e cabos eleitorais da região.

Segundo o ex-prefeito de Cajazeiras, Aldemir apresentou ao Poder Legislativo notas fiscais frias referentes a serviços advocatícios que nunca foram executados pelo advogado Sílvio Nogueira, que trabalhou na campanha eleitoral do deputado.

O motorista do parlamentar, de Hamilton Noleto, seria cúmplice do esquema. O advogado Sílvio Nogueira confirmou a informação de que Noleto o procurava já com as notas emitidas. Ele disse que assinava recibos para o deputado desde 2011 e que outro advogado também fornecia recibos a José Aldemir, sem nunca ter prestado serviços.

As notas, conforme o advogado, já vinham com os valores de R$ 3 mil mensais, como atestam os documentos. De acordo com as informações obtidas do Sagres por Carlos Antonio, José Aldemir reembolsou do Poder Legislativo durante o ano de 2013, a quantia de R$ 419.637,00, e em 2014, R$ 314.999,55, quando era 1º secretário.

Fonte: polêmica
Créditos: polêmica