latrocínio

Filho de gerente apagou mensagens e ligações no dia da morte do pai, diz Dorta

O delegado Wagner Dorta, da Polícia Civil da Paraíba, declarou nesta segunda-feira (4) que Herick Ramon, suspeito de ser o mentor intelectual do assaltou que acabou com a morte do seu pai, Severino Maciel, tentou apagar provas da sua participação no crime.

Segundo o delegado, o jovem pegou o celular do pai e apagou várias mensagens e ligações feitas para Severino no dia do crime. Ele, inclusive, teria apagado o próprio contato a agenda do gerente.

“Procurou a esposa do pai pedindo a senha do celular, a esposa se negando dizendo que ia entregar a polícia. Ele falando que ia pegar uma foto de quando era criança no celular do pai, foi quando passou minutos apagando várias mensagens, inclusive, seu nome mensagens no pai”, disse.

Dorta afirmou que Herick ‘colocou o pai para morrer’ ao planejar o assalto sabendo que o pai estaria no posto de combustíveis.

“Um elemento se juntar com dois comparsas, armar assalto ao posto em que o pai é gerente, mesmo sabendo que o pai tinha temperamento forte, ele assumiu o risco de produzir o resultado morte. Ele tinha feito contato com o pai e queria apagar provas. Ele só pensava no dinheiro, um elemento frio que colocou o pai para morrer”, destacou.

Herick Ramon deve ser acusado pelo Ministério Público por latrocínio, com pena entre 20 e 30 anos. Agravantes ainda devem ser adicionados à denúncia, o que pode aumentar a possível pena ao acusado.

Fonte: Portal WSCOM
Créditos: Portal WSCOM