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Defesa dos acusados de matar Vivianny recusam mulheres como juradas no Júri Popular

No início do Júri Popular, na tarde desta quarta-feira (16), no Fórum de Santa Rita, os réus Fágner das Chagas Silva e Jobson Barbosa da Silva Júnior, acusados de participarem da morte da vendedora Vivianny Crisley negaram responsabilidade no crime e mudaram a versão inicial, de que Vivianny teria gritado para ir para casa e que quem matou a vendedora foi Allex Aurélio Tomás dos Santos, que já foi condenado a 26 anos de prisão pelo crime. Todas as mulheres sorteadas para o júri popular foram negadas pela defesa dos réus. A banca de jurados ficou composta por sete homens.

Ambos negaram participação no crime, destacando que não cometeram os golpes de chave de fenda contra a vítima dentro do carro e nem participaram da carbonização do corpo, colocando a culpa de todo o crime em Allex Aurélio.

Disseram que tiveram que mentir em depoimento e assumiram o crime, porque foram torturados na Central de Polícia e ameaçados, e que teriam fugido para o Rio de Janeiro com
medo.

No novo depoimento dos réus, todos saíram juntos do bar à procura de outro lugar para beber, mas não encontraram nada aberto. Então foram para a casa de Jobson, sem nenhum protesto por parte da vítima.

Ainda relataram que Allex teria ficado com raiva de Vivianny porque ela quebrou uma garrafa de uísque que Jobson comprou antes de sair do bar. Vivianny e Allex teriam ficado no
carro enquanto os outros dois estavam dentro da casa, dormindo.

Afirmaram também que Allex buscou dentro de casa uma chave de fenda para consertar algo no carro e que os dois só souberam o que aconteceu quando ela já estava morta.
Ainda segundo Jobson, se a vítima quisesse ter saído ela teria, garantiu.

Fonte: ClikPB
Créditos: ClikPB