O serial killer Marcelo Costa de Andrade ficou conhecido por ter assassinado 14 garotos, com idades entre 5 e 13 anos, no início dos anos 1990, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. A brutalidade com que cometia os crimes (Marcelo violentava e decapitava os meninos) lhe valeu o apelido de Vampiro de Niterói. Preso em manicômios judiciários desde 1993 e taxado como um “doente mental incurável”, Marcelo quer continuar seu tratamento fora de hospitais de custódia.
O jornal Extra publicou uma matéria reportando que a defesa de Marcelo pediu à Justiça que seu cliente deixe o Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Henrique Roxo, onde Marcelo está internado. A decisão cabe à Vara de Execuções Penais. A promotora Danielle de Souza Caputi Kalache de Paiva, que acompanha a execução penal de Marcelo, é a favor de manter o Vampiro de Niterói preso na unidade.
“O pedido é para uma saída temporária, uma situação intermediária entre internação e liberdade. Mas ele não tem condições de sair do hospital psiquiátrico. Ele fala com orgulho dos delitos que praticou, não tem consciência de que o que fez é errado. Além disso, a equipe que cuida de sua internação nunca indicou que ele pudesse sair do hospital”, explica Danielle de Paiva.
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A opinião da promotora vai de encontro a um laudo elaborado este ano pela equipe do hospital onde Marcelo está internado. Os especialistas afirmam que Marcelo é “portador de doença mental incurável”, e “não apresenta condições para a construção de um projeto terapêutico”.
Marcelo está em tratamento desde setembro de 1993, quando recebeu sua primeira sentença e foi condenado pelos assassinatos. Os crimes cometidos (o assassino confessou 13 dos 14 homicídios atribuídos a ele) aconteceram entre abril e dezembro de 1991. Oito casos foram confirmados pela polícia.
Fonte: BOL
