Torres diz que reforma administrativa de RC dará espaço quantitativo aos partidos

"A reforma e a participação do PMDB e das outras legendas esta muito ligada na crença do sucesso desse processo"

palácio da redenção

O governador Ricardo Coutinho (PSB) promete uma reforma administrativa com alterações que irá além dos nomes nas secretarias. Coutinho quer mexer na estrutura da máquina.

O socialista já afirmou que deve fundir órgãos de administração indireta, com atribuições semelhantes. Além disso, o governador deve abrir espaço na administração para as legendas que o apoiaram no primeiro e no segundo turno. O anúncio será feito em coletiva no Palácio da Redenção, às 10h da próxima segunda-feira (22).

“A reforma tem como base o compromisso que o governador Ricardo Coutinho afirmou e reafirmou durante todo o processo eleitoral, mas sobretudo durante toda a sue trajetória de administração pública. Buscar sempre melhorar a máquina pública e fazer com que ela seja um instrumento de desenvolvimento do estado, não um peso, uma dificuldade para se alcançar esses avanços”, explicou o secretário de comunicação Luís Torres, já de volta de viagem que fez à Europa.

Torres contou que a reforma pretende tornar ainda mais dinâmica e mais enxuta a máquina pública, “para que os recursos públicos no lugar de servirem para o próprio funcionamento da máquina possam sobrar para servir à população”.

Tomando por base esse raciocínio, na segunda-feira o governador irá detalhar o que será reformatado para o novo mandato.

Sobre possíveis surpresas peemedebistas ou petistas no governo – caso de deputados ainda um pouco reticentes à uma adesão, como Trócolli Júnior (PMDB), Raniery Paulino (PMDB) e Frei Anastácio (PT), Torres sinaliza que pode haver surpresas.

“O governador Ricardo Coutinho estará atendendo compromissos que fez com os partidos aliados, com os partidos que acreditaram e apostaram em momentos diferenciados. Aí dentro desse processo, os quadros do PMDB, do PT e das outras legendas também aliadas estarão contempladas nessa reforma”, disse o secretário.

Torres evitou dar nomes, mas sinalizou que as legendas devem ser atendidas do ponto de vista quantitativo, mas sem perder a prerrogativa de nomes técnicos para dar maior agilidade à máquina, isto é, nomes qualitativos.

“O governador terá prerrogativa de fazer todos os anúncios, mas acho que a reforma e a participação do PMDB e das outras legendas esta muito ligada na crença do sucesso desse processo, e o governador sabe disso, o compromisso principal e precípuo é com o povo da Paraíba. Isso significa que dento da composição haverá sim todo o limite… o governador irá colocar, tanto do ponto de vista quantitativo, a quantidade de nomeações, quanto do ponto de vista qualitativo, técnico, que traga a máquina não só a satisfação do partido que indicou, mas que traga a máquina a possibilidade de dar resultados ainda melhores”, concluiu.

Secom-PB