SEGUNDO TURNO: Gilvan Freire garante que não há saída para o PT “a não ser ficar com Cássio”

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O analista político Gilvan Freire fez conjecturas a respeito do possível segundo turno para as eleições estaduais na Paraíba. Durante entrevista ao programa “Debate sem Censura”, na tarde de hoje (22), Gilvan disse que em âmbito nacional, a saída para o PT é fazer aliança com Cássio, tendo em vista que o PSB apoia Marina Silva.

Gilvan lembrou das críticas feitas pelo governador durante visita de Marina Silva e destacou descontentamento por parte da cúpula petista em Brasília: “Não há outra saída para o PT a não ser ficar com Cássio”, disse.

O analista enfatizou a “polarização” que há entre os candidatos paraibanos:  “Não quero desqualificar as pesquisas porque elas refletem uma realidade de polarização de dois candidatos. As perspectivas eram que o terceiro colocado, Vitalzinho, crescesse nos números, mas na medida que Vital não cresceu, quem cresceu? Ricardo. Então houve a polarização e o que aconteceu, com base nos números, consolidou a polarização”, disse.

De acordo com os números da pesquisa Ibope, Gilvan disse que a vitória no primeiro turno seria do senador Cássio Cunha Lima: “Se a pesquisa Ibope estiver correta, acho que Cássio venceria no primeiro turno. Mas para Ricardo vencer no primeiro turno, ele precisa estar numa tendência forte de manter o crescimento. Isso tecnicamente é possível. Só que na prática, acho que não acontece”, pontuou.

Gilvan disse acreditar em segundo turno, na sucessão presidencial, entre Dilma e Marina:  “Marina deflagrou processo fenomenal após a morte de Campo, achei que a queda de Aécio seria circunstancial, mas hoje Marina causa espanto. Acredito ter segundo turno entre Marina e Dilma”, observou.

Para o Senado, Gilvan viu situação tranquila para o PMDB: “ as pesquisas indicam Maranhão crescendo. Muito embora, Lucélio tenha surgido como fato novo. Além de Maranhão estar crescendo, os outros dois somados não atingem o percentual de Maranhão. Temos uma disputa mais acirrada para o segundo turno”, citou.

Gilvan disse que o único argumento contra José Maranhão seria  a idade, mas não foi um argumento que caiu no gosto popular: “A única coisa que poderia ser feita por Lucélio foi desqualificar Maranhão porque é mais velho. Ele tentou, mas as pessoas não aceitaram isso”.

O analista destacou os valores investidos na campanha do PT para o Senado: “Já mais imaginei que a candidatura de Lucélio tivesse uma estrutura material muito grande. É o um problema não de agora, mas de depois, pois  eles terão que dizer de ontem saiu o rombo”, concluiu.

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