Ricardo sai em defesa de Dilma e afirma que 'não adianta trocar A por ninguém sabe quem, o Brasil precisa de paz'

O governador Ricardo Coutinho (PSB) saiu em defesa da governabilidade da presidente Dilma Rousseff (PT) na manhã desta quinta-feira, 08.

Em entrevista concedida durante entrega de reforma de unidade de ensino em Campina Grande, o gestor afirmou que “é necessário descer do palanque político e permitir o Brasil seja governado em paz para superar o momento de crise”.

Coutinho disse ainda que “o Brasil tem que ter estabilidade, não interessa a ninguém lenha na fogueira, não interessa a ninguém uma disputa que não quer cessar a eleição de 2014, a eleição do ano passado acabou, quem quer pensar em eleição tem que pensar em 2018 ou em 2016 porque a política é assim; você não pode, simplesmente, estender uma eleição e fazer com que o Brasil perca um ano, como perdeu, nós perdemos 2015 e enquanto isso não vemos investimentos privados nem a confiança das pessoas em fazer empreendimentos que são essenciais para todos nós, eu tenho dito, inúmeras vezes que o Brasil precisa de paz”.

O socialista admite que o governo federal tem muitos erros, mas pontua que é importante discutir e procurar soluções, “não adianta trocar A por ninguém sabe quem, trocar por uma aventura, os problemas precisam ser debatidos no conteúdo da político, nós precisamos saber como o Brasil estará daqui a três meses e agora ninguém sabe, e ninguém governa desse jeito”, disparou.

O governador destacou que a crise econômica afeta todos os estados e municípios e pontuou a importância de rever as contas e pesar os investimentos neste momento, já que houve redução no Fundo de Participação dos Estados, além disso, o mês de setembro teve arrecadação bem abaixo do esperado para o período e deixou o Estado em situação mais complicada.

“Este não é o momento de anunciar e fazer novas obras, estamos entregando esta escola que recebe 200 alunos com necessidades especiais em Campina Grande e mais 15 escolas estaduais passarão por melhorias, a partir de janeiro, na região”, finalizou.

Polêmica Paraíba