POLÊMICA: Lava Jato e Trensalão: dois pesos, duas medidas

O PT em São Paulo quer o uso da delação premiada nas investigações sobre o cartel dos trens que, segundo investigação do Ministério Público do Estado, operou entre 1998 e 2008 (governos do PSDB em São Paulo). O recurso tem sido usado com frequência na operação “lava jato”. O deputado estadual José Américo, secretário nacional de Comunicação do PT, informou que os parlamentares do seu partido pretendem marcar uma audiência com a Procuradoria-Geral de Justiça “para questionar por que o recurso (da colaboração) não foi adotado na investigação do cartel”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O PT em São Paulo quer o uso da delação premiada nas investigações sobre o cartel dos trens que, segundo investigação do Ministério Público do Estado, operou entre 1998 e 2008 (governos do PSDB em São Paulo). O recurso tem sido usado com frequência na operação “lava jato”.

O deputado estadual José Américo, secretário nacional de Comunicação do PT, informou que os parlamentares do seu partido pretendem marcar uma audiência com a Procuradoria-Geral de Justiça “para questionar por que o recurso (da colaboração) não foi adotado na investigação do cartel”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Enquanto isso, o  Ministério Público de São Paulo denunciou seis representantes de empresas suspeitas de formação de cartel e de fraudar licitações do Metrô. O promotor também pediu à Justiça a prisão preventiva de um dos integrantes do suposto esquema. A denúncia criminal é contra funcionários que representavam as empresas contratadas para reformar 98 trens das linhas 1-Azul e 3-Vermelha do Metrô. O Ministério Público diz que a concorrência, que aconteceu entre os anos de 2008 e 2009, durante governo do PSDB, foi fraudada. Entre as provas apresentadas está uma tabela que, segundo a Promotoria, mostra como as empresas dividiam os contratos.

Foram denunciados representantes das empresas Alstom, Temoinsa, Tejofran e MPE. A denúncia pede ainda a prisão preventiva do executivo César Ponce de Leon que, na época, representava a Alstom, e que não foi encontrado.