Relatório do Ministério Público da Suíça informa que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) fechou duas das quatro contas que mantinha no banco Julius Baer em abril do ano passado, um mês depois do início da Operação Lava-Jato, segundo publicou o jornal OGLOBO.
As duas outras contas foram bloqueadas em abril deste ano com um saldo aproximado de US$ 2,5 milhões a partir de uma investigação sobre o suposto envolvimento de Cunha com corrupção e lavagem de dinheiro.
As contas foram abertas em nome de offshores, que têm como beneficiários finais Cunha e a mulher dele, a jornalista “global” Cláudia Cruz. As duas contas ainda ativas foram abertas em 2008.
O relatório informa que numa delas o destinatário tem residência na avenida Heitor Doie Maia, Rio de Janeiro, mesmo endereço de Cunha e da mulher. O beneficiário da conta é brasileiro e nasceu em 29 de setembro de 1958, data de nascimento de Cunha, conforme consta no registro dele na Justiça Eleitoral.
Notícias Relacionadas
Conquista
Paraibano, Herman Benjamim assume presidência do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
Natural de Catolé do Rocha, Herman é reconhecido como um jurista de destaque nas áreas do direito ambiental e do direito do consumidor
Investimento
Cícero Lucena entrega 250 chromebooks a professores da rede municipal de João Pessoa
O prefeito Cícero Lucena tem feito grandes investimentos na educação, especialmente na área de tecnologia em João Pessoa. Nesta terça-feira (23), foram entregues 250 novos chromebooks, ferramenta que auxilia o trabalho dos professores em sala de aula. Com estes, já são 17 mil aparelhos que incrementam as atividades em sala de aula para professores e alunos. Nesta […]
Autoridades brasileiras e suíças não tem dúvidas de que as contas pertencem ao presidente da Câmara.
Segundo um investigador, os indícios contra Cunha são evidentes. Ao contrário do que aconteceu com o ex-prefeito Paulo Maluf, ele não teria como negar a responsabilidade sobre as contas. O relatório contém ainda extratos da movimentação financeira das duas contas. Uma delas recebeu entre maio e junho de 2011 quatro depósitos. Três depósitos de 250 mil francos e um de 311,7 mil francos.
Caberá agora ao procurador-geral Rodrigo Janot decidir se pede abertura de um novo inquérito ou se apresenta nova denúncia contra Cunha, que insiste em negar ser correntista no país europeu e que ‘não há hipótese de renunciar à presidência da Casa.
