Punição branda?

PIZZARIAS SERVEM ALIMENTOS VENCIDOS EM JOÃO PESSOA -Porque Procon Omite nomes? SAIBA MAIS AQUI

Operação Pizza Legal começou na segunda-feira (17) e vai até o fim de abril. Procon-JP apreendeu 34,5 kg de alimentos vencidos.

Operação Pizza Legal começou na segunda-feira (17) e vai até o fim de abril. Procon-JP apreendeu 34,5 kg de alimentos vencidos.

Operação Pizza Legal acontece até o fim do mês de abril.

 

Subiu para dezessete, nesta quinta-feira (19) o número de pizzarias autuadas em João Pessoa, durante os três primeiros dias da Operação Pizza Legal, realizada pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-JP). A operação teve início da segunda-feira (17), quando autuou cinco pizzarias.

Até esta quinta-feira, o Procon-JP apreendeu 34,5 quilos de alimentos, como queijos e presuntos, com data de validade vencida. Ao todo, 22 empresas já foram fiscalizadas, três delas sofreram apreensão de material.

O órgão não divulgou a lista dos estabelecimentos. De acordo com o secretário, Helton Renê, a operação ainda vai fiscalizar 12 estabelecimentos até o fim de abril e os alimentos que apresentarem algum risco à saúde do consumidor, serão destruídos no local, após o termo de apreensão ser lavrado.

A nossa equipe conversou com Presidente do Procon JP Helton Renê e ele afirmou que não divulgou o nome das Pizzarias por uma questão legal e social, pois o mesmo não viu má fé por parte dos empresários. O diretor disse que os estabelecimentos foram autuados em R$ 6000,00 e essa punição por sí só seria o suficiente, uma vez que nessas pizzarias seriam de pequeno porte e a divulgação dos seus nomes trariam um dano desnecessário às mesmas que poderiam fechar as portas e consequentemente gerar demissões. Helton  afirmou também que os produtos vencidos seriam de poucos dias e que a maiorias da autuações não tinha qualquer ligação com os alimentos, citando como exemplo, placas irregulares ou problemas técnicos não ligados ao preparo dos alimentos fornecidos.

“Nossos fiscais, junto com os funcionários indicados pela administração do estabelecimento, estão destruindo os alimentos estragados no ato da apreensão. Não há sentido em preservar algo que não será utilizado e que pode fazer mal às pessoas”, ressaltou Renê.

Nos casos em que houve problemas de acondicionamento e condições ambientais não condizentes com a preservação dos produtos, os fiscais emitiram um Termo de Constatação e enviou para a Vigilância Sanitária do Município para que as medidas legais fossem tomadas.

A operação tem o objetivo de inspecionar o cumprimento de leis que regem a relação de consumo, além de verificar o acondicionamento e a data de validade dos alimentos. Ainda de acordo com o secretário, o nome dos estabelecimentos será divulgado apenas no final da fiscalização, devido ao prazo de defesa.

Fonte: CLick PB / Polêmica Paraíba
Créditos: CLick PB / Polêmica Paraíba