Petistas divergem e presidente diz que não existe possibilidade de rompimento

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O Partido dos Trabalhadores na Paraíba sofreu um estremecimento neste início de semana, após a fala do governador Ricardo Coutinho (PSB) pedindo votos para a candidata de seu partido, Marina Silva, e criticou a gestão do PT na presidência da República.

Para o ex-secretário da Prefeitura de João Pessoa, petista Anselmo Castilho, “tendo a sapiência de que ele não quer governar com o PT, não há porque a militância estar junto com ele nessa campanha”.

Castilho disse que “nesse momento em que nós vivenciamos um ataque desleal e descabido contra o partido, a presidente Dilma e o presidente Lula, precisamos ter clareza sobre a continuidade desse projeto”. Ele disse ainda que o PMDB está mais afinado com os projetos do PT do que o aliado da legenda na Paraíba, “o PMDB está inserido de corpo e alma e aqui na Paraíba os peemedebistas têm mostrado o apresso que tem pelo PT”, disse.

Respondendo às declarações do colega de partido e do governador, o presidente do PT paraibano Charliton Machado, disse que o diretório considera a fala de Ricardo Coutinho (PSB) “descabida, desnecessária e precipitada”, mas afirmou que é necessário manter a aliança que, segundo ele, vem sendo bem sucedida.

“Lamentamos a fala do governador, mas não vamos transformar em uma crise, discordamos do conteúdo dessa fala e deixamos claro que queremos que a nossa militância siga com o projeto”, disse Charliton.

Ele finalizou dizendo que respeita as intervenções, mas afirmou que não autorizou os membros do Partido a falarem em nome da legenda acerca de rompimento com o PSB.

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