Novo vídeo do Estado Islâmico mostra decapitação de japonês

A gravação é divulgada menod de uma semana após a notícia da decapitação de outro homem japonês, Haruna Yukawa. Goto, de 47 anos, é um conhecido jornalista freelancer e documentarista que teria ido para a Síria em outubro para facilitar a libertação de Yukawa. O Estado Islâmico pediu US$ 200 milhões (R$ 532 milhões) de resgate por ambos.

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Goto teria ido à Síria para tentar negociar a libertação de outro refém japonês decapitado pelo EI
BBC BRASIL.com

Goto, de 47 anos, é um conhecido jornalista freelancer e documentarista que teria ido para a Síria em outubro para facilitar a libertação de Yukawa.
Foto: @siteintelgroup / Twitter
Um vídeo publicado na internet pelo grupo extremista autodenominado Estado Islâmico (EI) mostraria a decapitação do refém japonês Kenji Goto por militantes.

A gravação é divulgada menod de uma semana após a notícia da decapitação de outro homem japonês, Haruna Yukawa.

Goto, de 47 anos, é um conhecido jornalista freelancer e documentarista que teria ido para a Síria em outubro para facilitar a libertação de Yukawa.

O Estado Islâmico pediu US$ 200 milhões (R$ 532 milhões) de resgate por ambos.

O governo japonês afirmou que está tentando verificar a autenticidade do vídeo, que tem os mesmos símbolos de outras gravações feitas pelo EI.

As imagens também mostram um militante com sotaque britânico decapitando Goto.

Autoridades japonesas estavam trabalhando junto à Jordânia para conseguir a libertação do jornalista e de um piloto jordaniano, Moaz Al-Kasasbeh.

Na terça-feira, um vídeo do EI afirmou que Goto tinha “apenas 24 horas de vida” e que Kasasbeh tinha “ainda menos (tempo)”.

Desvendando o Estado Islâmico

A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Bernadette Meehan, expressou solidariedade ao governo japonês.

“Assistimos ao vídeo que supostamente mostra que o japonês Kenji Goto foi assassinado pelo grupo terrorista Estado Islâmico. Estamos trabalhando para confirmar sua autenticidade”, disse à BBC.

“Os Estados Unidos condenam fortemente as ações do Estado Islâmico e exigem a libertação imediata de todos os reféns.”