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'NÃO DEVEMOS FABRICAR MILITANTES' Bolsonaro volta a criticar prova do Enem no Twitter

Após dar entrevista onde dizia reformular o Enem, o presidente eleito Jair Bolsonaro voltou a criticar no Twitter a forma como a prova do Enem que segundo ele inclui ideologia e politicagem.

Após dar entrevista onde dizia reformular o Enem, o presidente eleito Jair Bolsonaro voltou a criticar no Twitter a forma como a prova do Enem que segundo ele inclui ideologia e politicagem.

Bolsonaro também criticou esse modelo que segundo ele não funciona e teria péssimos índices.

Veja o tweet

Essa é a segunda vez que o presidente eleito critica de forma veemente a prova que assegura o ingresso de alunos a maioria das universidades públicas e privadas em todo o país. Nesta segunda (05) quando concedia entrevista para José Luiz Datena, na Band ele

“Tão mais grave que a corrupção é a questão ideológica no Brasil, que está muito arraigada por parte de alguns aqui em nossa pátria e você tem que lutar contra isso. Até a própria prova do Enem, é um vexame você ver o que é uma prova do Enem, o que mede conhecimento, por exemplo, essa primeira parte realizada no domingo passado, ou seja, uma doutrinação exacerbada”, declarou.

O presidente também disse que o exame precisa cobrar “conhecimentos úteis”, ao invés de temas que possam influenciar jovens no futuro. “Uma questão de prova que entra na dialética, na linguagem secreta de gays e travestis não tem nada a ver, não mede conhecimento nenhum. A não ser obrigar para que no futuro a garotada se interesse por esse assunto”, afirmou.

As críticas foram direcionadas a uma das questões do Enem, onde havia um texto sobre “o dialeto secreto” usado por gays e travestis. Apesar do conteúdo, a pergunta não cobrava dos estudantes o conhecimento sobre o vocabulário, e sim, as características técnicas para que uma linguagem seja considerada um dialeto.

Uma das questões abordadas na avaliação de Linguagens, trazia em seu enunciado o título: “Aquenda o Pajubá’: conheça o ‘dialeto secreto’ utilizado por gays e travestis”. Os candidatos então tiveram que responder o que caracterizava um dialeto, a partir desta exemplificação.

“Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!”, foi um dos textos utilizados como exemplo. A questão explicou ainda que muitas das palavras utilizadas no pajubá são oriundas do yorubá, língua tipicamente africana.

O filho de Bolsonaro também não poupou críticas à prova que tratou do dialeto usado por homossexuais na prova do Enem.

Fonte: A tribuna
Créditos: A tribuna